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A PT apresentou hoje um lucro líquido de 5.672 milhões de euros em 2010, um valor inflacionado pela venda da Vivo aos espanhóis da Telefónica, contra os 684 milhões atingidos em 2009, o que segue assim com a previsão dos analistas.
Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, a Portugal Telecom (PT) adianta que ajustou as suas demonstrações financeiras referentes a períodos anteriores «de forma a reconhecer o negócio da Vivo como operação descontinuada».
Para a Portugal Telecom, o lucro obtido em 2010 foi «parcialmente compensado por um aumento das despesas não recorrentes e dos custos com o programa de redução de efectivos», além de menores ganhos em empresas associadas, «principalmente em resultado do ganho obtido com a alienação» da marroquina Médi Télécom.
A operadora portuguesa apresentou assim receitas operacionais consolidadas de 3.742 milhões de euros, um ligeiro aumento de 0,2 por cento face a 2009, enquanto que o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) sofreu uma diminuição de 4,2 por cento relativamente a 2009, situando-se nos 1.492 milhões de euros. Como consequência, a margem do EBITDA consolidada atingiu os 39,9 por cento.
A margem de EBITDA continua a ser impulsionada, segundo a PT, «pelo investimento no negócio de TV por subscrição com os custos de programação, de aquisição de clientes e de suporte a serem significativamente impactados pela implementação de ofertas triple play ».
A PT refere ainda que o crescimento marginal das receitas consolidadas se deveu ao «crescimento das receitas das operações internacionais», nomeadamente da MTC, na Namíbia, da Timor Telecom e da brasileira Dedic/GPTI em contraponto a uma queda de 3,6 por cento das receitas no mercado doméstico.
A empresa justifica a queda das receitas em território nacional com menores encaixes na TMN (74 milhões de euros) e menores vendas de equipamento (25 milhões de euros) entre outras.
«O desempenho das receitas de cliente reflectem as condições económicas adversas juntamente com a crescente competitividade no segmento jovem e menores receitas de roaming-out (5 milhões de euros) que resultou de cortes nas tarifas reguladas», refere a PT em comunicado.
A empresa acrescenta ainda que, «num contexto de difíceis condições económicas», as receitas da rede fixa «diminuíram apenas 1 por cento em 2010 face a 2009», muito por causa de «uma redução contínua» no negócio de listas telefónicas, menores receitas no segmento empresarial e de dados e, entre outras, a redução de alguns projectos estruturantes.
No entanto, a PT refere que estes efeitos foram atenuados pelo «aumento significativo nas receitas de TV por subscrição e de banda larga de retalho», referindo que no último trimestre do ano, as receitas de retalho aumentaram 0,2 por cento face ao mesmo período de 2009 «suportadas no forte e contínuo desempenho da oferta triple-play do Meo, que está a impulsionar a contínua evolução das linhas fixas e o crescimento da banda larga fixa».
Segundo a PT, as adições líquidas da TV por subscrição foram de 249 mil em 2010 e o total de clientes Meo atingiu os 830 mil.
Lusa / SOL
Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, a Portugal Telecom (PT) adianta que ajustou as suas demonstrações financeiras referentes a períodos anteriores «de forma a reconhecer o negócio da Vivo como operação descontinuada».
Para a Portugal Telecom, o lucro obtido em 2010 foi «parcialmente compensado por um aumento das despesas não recorrentes e dos custos com o programa de redução de efectivos», além de menores ganhos em empresas associadas, «principalmente em resultado do ganho obtido com a alienação» da marroquina Médi Télécom.
A operadora portuguesa apresentou assim receitas operacionais consolidadas de 3.742 milhões de euros, um ligeiro aumento de 0,2 por cento face a 2009, enquanto que o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) sofreu uma diminuição de 4,2 por cento relativamente a 2009, situando-se nos 1.492 milhões de euros. Como consequência, a margem do EBITDA consolidada atingiu os 39,9 por cento.
A margem de EBITDA continua a ser impulsionada, segundo a PT, «pelo investimento no negócio de TV por subscrição com os custos de programação, de aquisição de clientes e de suporte a serem significativamente impactados pela implementação de ofertas triple play ».
A PT refere ainda que o crescimento marginal das receitas consolidadas se deveu ao «crescimento das receitas das operações internacionais», nomeadamente da MTC, na Namíbia, da Timor Telecom e da brasileira Dedic/GPTI em contraponto a uma queda de 3,6 por cento das receitas no mercado doméstico.
A empresa justifica a queda das receitas em território nacional com menores encaixes na TMN (74 milhões de euros) e menores vendas de equipamento (25 milhões de euros) entre outras.
«O desempenho das receitas de cliente reflectem as condições económicas adversas juntamente com a crescente competitividade no segmento jovem e menores receitas de roaming-out (5 milhões de euros) que resultou de cortes nas tarifas reguladas», refere a PT em comunicado.
A empresa acrescenta ainda que, «num contexto de difíceis condições económicas», as receitas da rede fixa «diminuíram apenas 1 por cento em 2010 face a 2009», muito por causa de «uma redução contínua» no negócio de listas telefónicas, menores receitas no segmento empresarial e de dados e, entre outras, a redução de alguns projectos estruturantes.
No entanto, a PT refere que estes efeitos foram atenuados pelo «aumento significativo nas receitas de TV por subscrição e de banda larga de retalho», referindo que no último trimestre do ano, as receitas de retalho aumentaram 0,2 por cento face ao mesmo período de 2009 «suportadas no forte e contínuo desempenho da oferta triple-play do Meo, que está a impulsionar a contínua evolução das linhas fixas e o crescimento da banda larga fixa».
Segundo a PT, as adições líquidas da TV por subscrição foram de 249 mil em 2010 e o total de clientes Meo atingiu os 830 mil.
Lusa / SOL