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Certificados do Tesouro pagam juro recorde de 7,1% em Março

florindo

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Escalada dos juros da dívida pública beneficia os investidores em Certificados do Tesouro. Nunca o Estado português vai pagar tanto para se financiar.

Quem subscrever certificados do Tesouro em Março vai contar com taxas recorde, em todos os prazos. Os juros oferecidos registaram uma subida generalizada, com a rendibilidade máxima – para quem mantiver estes títulos durante 10 anos – a chegar aos 7,1%.

O valor foi hoje anunciado pelo Instituto de Gestão do Crédito Público. Deste modo, tal como noticiou hoje o Negócios, o Estado vai pagar aos aforradores a taxa de juro mais elevada de sempre para se financiar, mesmo tendo em conta as emissões efectuadas junto de investidores institucionais.

Os dados revelados hoje pelo IGCP revelam que a taxa máxima face aos 6,65% de Fevereiro, sendo que a subida resulta do aumento dos juros das Obrigações do Tesouro a 10 anos. Na sessão se hoje, a taxa exigida pelos investidores para comprarem estes títulos está nos 7,5%.

Os CT vão ter também taxas mais atractivas nos primeiros anos da aplicação. A taxa anual bruta será de 1,7% nos primeiros cinco anos, e 6,8% posteriormente. Quem mantiver os títulos durante 10 anos recebe uma taxa bruta de 7,1%.

No total, desde que começaram a ser comercializados em Julho, os CT já atraíram 781 milhões das poupanças das famílias, mas em Janeiro - após os seis meses em que não são permitidos resgates - foram retirados 10 milhões de euros dos CT.


Foram 323 os investidores que resgataram a aplicação. Parte destes terá necessitado de liquidez, mas a maioria terá resgatado para voltar a investir em CT, conseguindo assim uma taxa bem mais atractiva do que aquela a que o investimento iria render durante 10 anos. O prejuízo de seis meses sem juros é mais do que compensado com as taxas recorde que têm sido praticadas nos CT.

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