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Ministro da Defesa condena divulgação de documentos do Wikileaks

florindo

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O ministro português da Defesa condenou esta sexta-feira a anunciada divulgação pelo jornal "Expresso" de telegramas envolvendo a embaixada norte-americana em Portugal, considerando que a confidencialidade é necessária para assegurar a liberdade e a segurança das populações.

"A minha posição é de condenação da divulgação desses documentos", disse Augusto Santos Silva citado pela Agência Lusa, sublinhando que esses documentos são confidenciais "para que os países assegurem a liberdade e segurança das suas populações".

O "Expresso" anunciou que vai divulgar, a partir de sábado, alguns dos 722 telegramas envolvendo a embaixada norte-americana em Portugal, ao abrigo de um acordo com o jornal dinamarquês "Politiken" e o norueguês "Aftenposten".

Um dos temas dos primeiros telegramas incidirá sobre Defesa, anunciou o director do jornal durante a apresentação da edição número 2000 do "Expresso", que vai para as bancas este sábado.

O ministro da Defesa escusou-se a comentar o conteúdo dos telegramas, referindo que esses documentos foram, "seleccionados e (que), portanto, nem sequer é possível saber o que é que o conjunto de documentos diz".

Para Santos Silva, o procedimento a seguir deve ser o legal. "As democracias publicitam informação, incluindo informação secreta, mas passados vários anos, passado o prazo necessário para que os motivos que levaram à classificação de informação como secreta, confidencial ou reservada tenham deixado de existir", concluiu.

Jornal de Notícias
 
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