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Portas compara Sócrates a um "disco rachado"

florindo

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O presidente do CDS-PP comparou, esta sexta-feira, o primeiro-ministro a um "disco rachado", a propósito das medidas de promoção do emprego jovem, e questionou o Governo se a reavaliação das grandes obras, acordada com o PSD, não é uma "caricatura".

"Julguei que ia trazer alguma coisa nova. Mas está como o Canal História. Dá sempre o mesmo. Veio aqui anunciar 50 mil estágios profissionais. Já tinha anunciado no Diário da República de 27 Dezembro do ano passado. [...] O senhor parece um disco rachado ou um cd em repeat", afirmou Paulo Portas, durante o debate quinzenal, na Assembleia da República.

Na resposta, José Sócrates afirmou que Paulo Portas continua "igual a si próprio", recusando "graçolas de baixo nível" e "frases para o telejornal", defendendo depois que os estágios profissionais são "um dos instrumentos mais poderosos e eficientes para promover mais oportunidades para os jovens", apontando que "70%" dos jovens com este tipo de estágios acabam empregados.

Relativamente a contratos a termo, o líder dos centristas lembrou que o Governo reduziu em 2008, de seis para três anos o número máximo de renovações, apesar do partido ter alertado na altura que "esta medida, em recessão, vira-se contra o emprego".

"O que tem a dizer [...] a todos os portugueses que têm contratos a termo, que caducam amanhã, daqui a uma semana, daqui a um mês ou daqui a seis meses e que por uma lei da sua autoria não podem ser renovados. O que é que lhes tem a dizer? Vão para o desemprego? Vão para o recibo verde? Vão para o falso recibo verde?", criticou.

Sobre esta matéria, o primeiro-ministro afirmou não estar "convencido" que a extinção do período dos contratos a prazo seja "a solução para o problema".

Diz para aumentarmos de três para seis. Onde é que vamos parar? E Depois dos seis, aumentamos para 12, para 18?.", questionou José Sócrates, lembrando que "quem faz os contratos a prazo ao fim do tempo pode passá-los a definitivos".

Já quando o chefe do Executivo não tinha mais tempo para responder, Portas ainda questionou Sócrates sobre a "reavaliação urgente das parcerias público-privadas", incluindo as grandes obras, prevista no acordo orçamental com o PSD, lembrando que o Governo renegociou o contrato Poceirão-Caia, aprovou uma nova minuta, pediu o visto ao Tribunal de Contas e continuou as expropriações, por exemplo.

"O que quer dizer para si o verbo reavaliar. O TGV está a avançar todos os dias ou mantém o que assinou com o PSD? Em que se traduz uma reavaliação de uma obra que está decidida?", afirmou Portas, insistindo se o acordo assinado com o PSD não foi transformado numa "brincadeira" e numa "caricatura".

Jornal de Notícias
 
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