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O semanário Expresso publica hoje excertos de telegramas enviadas em 2009 pelo então embaixador norte-americano em Lisboa, Thomas Stephenson, nos quais este diz que a política de compras de armamento do Governo português «é guiada pelo desejo de ter brinquedos caros».
«No que diz respeito a contratos de compras militares, as vontades e ações do Ministério da Defesa parecem ser guiadas pela pressão dos seus pares e pelo desejo de ter brinquedos caros. O Ministério compra armamento por questão de orgulho, não importa se é útil ou não. Os exemplos mais óbvios são os seus dois submarinos (actualmente atrasados) e 39 caças de combate (apenas 12 em condições de voar)», pode ler-se no telegrama/relatório citado pelo semanário.
Além do negócio dos submarinos, que o embaixador diz não serem «o investimento mais sensato», Stephenson comunica ainda a Washington as suas críticas quanto à compra de fragatas holandesas (em detrimento das norte-americanas), dos helicópteros para substituir os Puma (mais uma vez europeus em detrimento dos norte-americanos) e da aquisição de 36 carros de combate Leopard à Holanda.
Lusa / SOL
«No que diz respeito a contratos de compras militares, as vontades e ações do Ministério da Defesa parecem ser guiadas pela pressão dos seus pares e pelo desejo de ter brinquedos caros. O Ministério compra armamento por questão de orgulho, não importa se é útil ou não. Os exemplos mais óbvios são os seus dois submarinos (actualmente atrasados) e 39 caças de combate (apenas 12 em condições de voar)», pode ler-se no telegrama/relatório citado pelo semanário.
Além do negócio dos submarinos, que o embaixador diz não serem «o investimento mais sensato», Stephenson comunica ainda a Washington as suas críticas quanto à compra de fragatas holandesas (em detrimento das norte-americanas), dos helicópteros para substituir os Puma (mais uma vez europeus em detrimento dos norte-americanos) e da aquisição de 36 carros de combate Leopard à Holanda.
Lusa / SOL