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A Fapobol, uma fábrica de borracha em Mindelo, Vila do Conde, foi comprada pela empresa Sibán, do grupo espanhol Peosa, revelou fonte do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte.
O grupo espanhol também confirma a aquisição na sua página da Internet e explica que a compra se insere numa estratégia que tem como objectivo a "expansão no mercado das correias transportadoras".
O grupo espanhol, que existe há mais de 50 anos, vai aproveitar os 45 mil metros quadrados ocupados pela Fapobol para "produzir e distribuir a gama de correias transportadoras 'Beltsiflex', como forma a aumentar a sua capacidade de produção", diz ainda a mesma página da Internet.
Segundo o sindicato, a Sibán terá adquirido a Fapobol por "seis milhões de euros ao BCP", isto porque, em 2008, a unidade, que tinha 169 trabalhadores, se apresentou à insolvência por dívidas de 11 milhões de euros ao Fisco e Segurança Social.
Em maio último, a Fapobol fechou definitivamente as portas, com 71 trabalhadores, sendo que o grupo espanhol se comprometeu a ficar apenas com "25 funcionários", referiu a mesma fonte do sindicato.
Para já, a previsão é que a Fapobol comece a laborar durante o mês de Março, sendo que os operários já se encontram na unidade a procederem ao "afinamento e arranjo das máquinas", que estiveram vários meses paradas, relatou ainda o sindicato.
Apesar de estar prevista a criação de "uma centena de postos de trabalho", o que deve acontecer ainda este ano, "é de lamentar o número de pessoas que este processo de insolvência deixou nos últimos anos", aponta o Site-Norte.
A centena de postos de trabalho a criar, não compensa os que se foram perdendo em todo este processo", frisou.
O sindicato espera que, pelo menos, "sejam garantidos os direitos dos trabalhadores que saíram", aquando a insolvência da fábrica.
A Fapobol pertencia a José António Pinto de Sousa e, nos últimos anos, eram conhecidos os problemas financeiros na unidade, dos quais resultaram dívidas e salários em atraso.
Esta fábrica chegou a estar localizada no Porto, mas em 1971 transferiu-se para Vila do Conde, onde foi durante muitos anos uma das empresas mais carismáticas do Norte do país.
A Fapobol é especialista na produção de plástico (para sacos de todas as espécies), borracha (para correias transformadoras, piso recauchutado e perfis vedantes para caixilharias) e ainda espumas.
Servia o mercado interno, mas exportava também 50 por cento da sua produção para locais como Moçambique, Angola, Egipto, Argentina, Chile, Cuba, Espanha, Alemanha, França e Inglaterra, chegando a ter um volume de negócios anual de 12 milhões de euros.
Nos terrenos da Fapobol, estão aquarteladas mais duas fábricas -- a Trinove, que tem cerca de 30 funcionários, e a Elastómeros, com 90 pessoas, sendo que a Sibán passa agora a ser arrendatária desta duas unidades.
Jornal de Notícias
O grupo espanhol também confirma a aquisição na sua página da Internet e explica que a compra se insere numa estratégia que tem como objectivo a "expansão no mercado das correias transportadoras".
O grupo espanhol, que existe há mais de 50 anos, vai aproveitar os 45 mil metros quadrados ocupados pela Fapobol para "produzir e distribuir a gama de correias transportadoras 'Beltsiflex', como forma a aumentar a sua capacidade de produção", diz ainda a mesma página da Internet.
Segundo o sindicato, a Sibán terá adquirido a Fapobol por "seis milhões de euros ao BCP", isto porque, em 2008, a unidade, que tinha 169 trabalhadores, se apresentou à insolvência por dívidas de 11 milhões de euros ao Fisco e Segurança Social.
Em maio último, a Fapobol fechou definitivamente as portas, com 71 trabalhadores, sendo que o grupo espanhol se comprometeu a ficar apenas com "25 funcionários", referiu a mesma fonte do sindicato.
Para já, a previsão é que a Fapobol comece a laborar durante o mês de Março, sendo que os operários já se encontram na unidade a procederem ao "afinamento e arranjo das máquinas", que estiveram vários meses paradas, relatou ainda o sindicato.
Apesar de estar prevista a criação de "uma centena de postos de trabalho", o que deve acontecer ainda este ano, "é de lamentar o número de pessoas que este processo de insolvência deixou nos últimos anos", aponta o Site-Norte.
A centena de postos de trabalho a criar, não compensa os que se foram perdendo em todo este processo", frisou.
O sindicato espera que, pelo menos, "sejam garantidos os direitos dos trabalhadores que saíram", aquando a insolvência da fábrica.
A Fapobol pertencia a José António Pinto de Sousa e, nos últimos anos, eram conhecidos os problemas financeiros na unidade, dos quais resultaram dívidas e salários em atraso.
Esta fábrica chegou a estar localizada no Porto, mas em 1971 transferiu-se para Vila do Conde, onde foi durante muitos anos uma das empresas mais carismáticas do Norte do país.
A Fapobol é especialista na produção de plástico (para sacos de todas as espécies), borracha (para correias transformadoras, piso recauchutado e perfis vedantes para caixilharias) e ainda espumas.
Servia o mercado interno, mas exportava também 50 por cento da sua produção para locais como Moçambique, Angola, Egipto, Argentina, Chile, Cuba, Espanha, Alemanha, França e Inglaterra, chegando a ter um volume de negócios anual de 12 milhões de euros.
Nos terrenos da Fapobol, estão aquarteladas mais duas fábricas -- a Trinove, que tem cerca de 30 funcionários, e a Elastómeros, com 90 pessoas, sendo que a Sibán passa agora a ser arrendatária desta duas unidades.
Jornal de Notícias