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Um consórcio português de quatro empresas e duas entidades do sistema científico e tecnológico desenvolveu uma «mala inteligente», dotada de um sistema inovador de localização, que promete acabar com o pesadelo das bagagens perdidas nos aeroportos.
O projecto Mala Segura recorre às tecnologias RFID ('radio frequency identificator'), WSN ('wireless sensor network') e GPS/GSM ('global positioning system') para garantir a localização e rastreamento de malas «em permanência e a nível global, tanto em ambientes fechados como em espaços abertos».
Segundo os promotores, que hoje apresentaram o projecto no Aeroporto do Porto, esta tecnologia pode ser usada quer no transporte aéreo, quer marítimo, ferroviário ou rodoviário, mas «a gestão aeroportuária pode significar 90 a 95% do mercado».
Pedro Pereira, da SETSA garantiu que «a disponibilidade técnica dos parceiros [para lançar no mercado a nova tecnologia] é imediata», dependendo a sua implantação, no caso do transporte aéreo, da autorização da IATA (International Air Transport Association).
Resultante de um investimento de 2,5 milhões de euros, 1,5 milhões dos quais co-financiados pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), o projecto foi desenvolvido ao longo de 30 meses, propondo-se «inverter a tendência de crescimento do número de malas extraviadas por passageiro, principalmente no sector da aviação civil».
Segundo dados dos promotores, em 2008 o extravio de bagagem nos aeroportos a nível mundial representou um custo estimado de 2,7 mil milhões de euros, sendo «a redução de custos neste segmento vista como um factor determinante para a própria sustentabilidade do negócio».
Em 2009 ter-se-ão extraviado 10 mil bagagens por dia nos aeroportos da União Europeia e 90 mil a nível mundial, o que significa 600 mil por semana e três milhões por mês.
De acordo com Pedro Pereira, a tecnologia consiste «numa espécie de etiqueta embutida nas paredes da mala, contendo informação padronizada sobre o passageiro», juntando as tecnologias WSN e GPS/GSM à já utilizada RFID, para «tornar o sistema menos sensível à ocorrência de erros».
A patente do sistema -- que apenas implica um acréscimo de 5 a 10% no custo de produção das malas -- foi submetida no mês passado ao Instituto Português da Propriedade Industrial (INPI).
Já para o utilizador, uma mala equipada com este sistema pode ter um custo final «25, 30 ou 40%» superior ao actual.
Lusa/SOL
O projecto Mala Segura recorre às tecnologias RFID ('radio frequency identificator'), WSN ('wireless sensor network') e GPS/GSM ('global positioning system') para garantir a localização e rastreamento de malas «em permanência e a nível global, tanto em ambientes fechados como em espaços abertos».
Segundo os promotores, que hoje apresentaram o projecto no Aeroporto do Porto, esta tecnologia pode ser usada quer no transporte aéreo, quer marítimo, ferroviário ou rodoviário, mas «a gestão aeroportuária pode significar 90 a 95% do mercado».
Pedro Pereira, da SETSA garantiu que «a disponibilidade técnica dos parceiros [para lançar no mercado a nova tecnologia] é imediata», dependendo a sua implantação, no caso do transporte aéreo, da autorização da IATA (International Air Transport Association).
Resultante de um investimento de 2,5 milhões de euros, 1,5 milhões dos quais co-financiados pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), o projecto foi desenvolvido ao longo de 30 meses, propondo-se «inverter a tendência de crescimento do número de malas extraviadas por passageiro, principalmente no sector da aviação civil».
Segundo dados dos promotores, em 2008 o extravio de bagagem nos aeroportos a nível mundial representou um custo estimado de 2,7 mil milhões de euros, sendo «a redução de custos neste segmento vista como um factor determinante para a própria sustentabilidade do negócio».
Em 2009 ter-se-ão extraviado 10 mil bagagens por dia nos aeroportos da União Europeia e 90 mil a nível mundial, o que significa 600 mil por semana e três milhões por mês.
De acordo com Pedro Pereira, a tecnologia consiste «numa espécie de etiqueta embutida nas paredes da mala, contendo informação padronizada sobre o passageiro», juntando as tecnologias WSN e GPS/GSM à já utilizada RFID, para «tornar o sistema menos sensível à ocorrência de erros».
A patente do sistema -- que apenas implica um acréscimo de 5 a 10% no custo de produção das malas -- foi submetida no mês passado ao Instituto Português da Propriedade Industrial (INPI).
Já para o utilizador, uma mala equipada com este sistema pode ter um custo final «25, 30 ou 40%» superior ao actual.
Lusa/SOL