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A situação humanitária em Ras Jedir, principal passagem fronteiriça entre a Líbia e Tunísia - onde estão a passar até mil pessoas por hora - tem vindo a "deteriorar-se rapidamente", segundo um responsável do Crescente Vermelho.
"A situação é muito tensa e caótica. Em média, entre 500 e 1000 pessoas por hora estão a atravessar a fronteira. O problema é que esta passagem está completamente entupida e as pessoas não conseguem escoar", disse à Agência Lusa Joe Lowry, responsável do Crescente Vermelho que está no local.
O "entupimento da passagem" é actualmente a "nossa maior preocupação", frisou Joe Lowry, explicando que as pessoas "não estão a conseguir passar rapidamente para o lado tunisino".
"Há milhares de pessoas presas entre as duas fronteiras, numa autêntica terra de ninguém. O desespero é tal que muitos tentam forçar a sua passagem. Estas pessoas são empurradas para trás, o que tem dado origem a situações de esmagamento", precisou.
De acordo com Joe Lowry, do lado líbio "não há ninguém a controlar nada", o que tem vindo a agravar a situação. "Não tenho informações concretas sobre isso, mas [o lado líbio] parece apenas uma porta aberta", acrescentou.
Mais de 10 mil pessoas, na maioria egípcios, fugiram no sábado da Líbia para a Tunísia através de Ras Jedir. Na última semana, terão sido mais de 40 mil as pessoas que passaram por aquele posto fronteiriço.
Jornal de Notícias
"A situação é muito tensa e caótica. Em média, entre 500 e 1000 pessoas por hora estão a atravessar a fronteira. O problema é que esta passagem está completamente entupida e as pessoas não conseguem escoar", disse à Agência Lusa Joe Lowry, responsável do Crescente Vermelho que está no local.
O "entupimento da passagem" é actualmente a "nossa maior preocupação", frisou Joe Lowry, explicando que as pessoas "não estão a conseguir passar rapidamente para o lado tunisino".
"Há milhares de pessoas presas entre as duas fronteiras, numa autêntica terra de ninguém. O desespero é tal que muitos tentam forçar a sua passagem. Estas pessoas são empurradas para trás, o que tem dado origem a situações de esmagamento", precisou.
De acordo com Joe Lowry, do lado líbio "não há ninguém a controlar nada", o que tem vindo a agravar a situação. "Não tenho informações concretas sobre isso, mas [o lado líbio] parece apenas uma porta aberta", acrescentou.
Mais de 10 mil pessoas, na maioria egípcios, fugiram no sábado da Líbia para a Tunísia através de Ras Jedir. Na última semana, terão sido mais de 40 mil as pessoas que passaram por aquele posto fronteiriço.
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