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O vice-presidente do PS Capoulas Santos acusou hoje o PSD de não estar «minimamente interessado» na regionalização e alertou que «avançar de forma imprudente» nessa matéria, sem um «grande consenso nacional», iria «condenar definitivamente» a criação das regiões.
«Ou se avança para este referendo para fazer a regionalização e com a convicção de que há condições para ganhar esse referendo, ou então avançar de forma imprudente e não consensualizada é condenar definitivamente essa hipótese», afirmou.
O dirigente socialista Luís Capoulas Santos falava a propósito da moção de estratégia que José Sócrates leva ao congresso do PS, que adia a regionalização (sem deixar de a defender) por considerar que não estão reunidas condições para a realização de um referendo nesta legislatura.
O eurodeputado do PS, que é director de campanha de José Sócrates nesta recandidatura à liderança do partido, esclareceu que o objectivo da moção, no que toca à regionalização, passa por «responsabilizar o PSD por estar a bloquear mais uma reforma importante» para o país.
«Na moção, está clara e inequivocamente referido o empenho e a vontade do PS em concretizar a regionalização. Aquilo que é constatável é que o PS não tem condições para impor, por si só, a regionalização ao país», disse.
Trata-se de uma «reforma profunda» que «exige um grande consenso nacional», mas o que o PS constata «é que o PSD, através das múltiplas declarações que o seu presidente tem vindo a produzir, designadamente, não está minimamente interessado nesse entendimento», frisou Capoulas Santos.
«E, portanto, tendo essa constatação, há que falar claro. E falar claro é que não estão reunidas as condições, neste momento e com a actual liderança do PSD, para que se possa avançar para um referendo sobre o tema», acrescentou.
Mas, continuou o dirigente socialista, «basta que haja abertura do principal partido da oposição para entabular uma negociação e para avançar com este processo», que o PS estará «disponível».
«Isso é dito e redito na moção e consta do programa do Governo. Se, do PSD, houver a mínima abertura para que esse desbloqueamento se faça, o PS está absolutamente disponível e continua a ter a regionalização como uma das suas opções», insistiu.
O que «não faz sentido», reiterou, «é o PS voltar a insistir e a propor algo que sabe que não tem condições objectivas de concretizar», dada a maioria relativa que possui no Parlamento.
Lusa/SOL
«Ou se avança para este referendo para fazer a regionalização e com a convicção de que há condições para ganhar esse referendo, ou então avançar de forma imprudente e não consensualizada é condenar definitivamente essa hipótese», afirmou.
O dirigente socialista Luís Capoulas Santos falava a propósito da moção de estratégia que José Sócrates leva ao congresso do PS, que adia a regionalização (sem deixar de a defender) por considerar que não estão reunidas condições para a realização de um referendo nesta legislatura.
O eurodeputado do PS, que é director de campanha de José Sócrates nesta recandidatura à liderança do partido, esclareceu que o objectivo da moção, no que toca à regionalização, passa por «responsabilizar o PSD por estar a bloquear mais uma reforma importante» para o país.
«Na moção, está clara e inequivocamente referido o empenho e a vontade do PS em concretizar a regionalização. Aquilo que é constatável é que o PS não tem condições para impor, por si só, a regionalização ao país», disse.
Trata-se de uma «reforma profunda» que «exige um grande consenso nacional», mas o que o PS constata «é que o PSD, através das múltiplas declarações que o seu presidente tem vindo a produzir, designadamente, não está minimamente interessado nesse entendimento», frisou Capoulas Santos.
«E, portanto, tendo essa constatação, há que falar claro. E falar claro é que não estão reunidas as condições, neste momento e com a actual liderança do PSD, para que se possa avançar para um referendo sobre o tema», acrescentou.
Mas, continuou o dirigente socialista, «basta que haja abertura do principal partido da oposição para entabular uma negociação e para avançar com este processo», que o PS estará «disponível».
«Isso é dito e redito na moção e consta do programa do Governo. Se, do PSD, houver a mínima abertura para que esse desbloqueamento se faça, o PS está absolutamente disponível e continua a ter a regionalização como uma das suas opções», insistiu.
O que «não faz sentido», reiterou, «é o PS voltar a insistir e a propor algo que sabe que não tem condições objectivas de concretizar», dada a maioria relativa que possui no Parlamento.
Lusa/SOL