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Juros da dívida recuam pela primeira vez em cinco sessões

florindo

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Os juros cobrados no mercado secundário nas transacções de dívida portuguesa a dez anos estão esta tarde a recuar pela primeira vez em cinco sessões. As taxas permanecem, no entanto, acima dos 7,5%.
De acordo com os preços genéricos divulgados pela agência Bloomberg, as taxas de juro associadas às Obrigações do Tesouro a dez anos estão a recuar 3,1 pontos base para 7,541%.

Também os juros subjacentes aos títulos a cinco anos – que têm vindo a quebrar sucessivos recordes diários – estão esta tarde a ceder. O recuo é, no entanto, residual: 1,9 pontos base, persistido as taxas acima da barreira de 7%, em 7,282%.

O factor marcante nesta altura da crise da dívida soberana é a falta de entendimento entre os líderes europeus sobre os mecanismos de auxílio financeiro entre os países da união monetária. Este será o tema sobre a mesa numa reunião dos líderes europeus agendada para a próxima sexta-feira, na Finlândia, e que reunirá os 14 chefes de Estado ou de Governo membros do Partido Popular Europeu. A chanceler alemã Ângela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy estarão presentes, mas os primeiros-ministros português, espanhol e grego não foram convidados, por fazerem parte da família socialista.

A reunião dá o pontapé de saída a um mês em que se vão suceder os encontros entre os responsáveis políticos dos Estados-membros. Para dia 11 está agendada uma reunião informal do Eurogrupo, que antecede a decisiva cimeira europeia de 24 e 25 de Março.

Depois de ter cancelado emissões de longo prazo, o Instituto de Gestão e Crédito Público (IGCP) realiza-se esta quarta-feira um leilão de bilhetes do Tesouro, em que o Estado vai procurar obter até mil milhões de euros em financiamento de curto prazo.

No mesmo dia, o IGCP volta a promover um leilão de recompra de obrigações do Tesouro, no qual procurará retirar do mercado alguns dos títulos que vencem em Abril e Junho, antecipando o reembolso de uma parte dos cerca de 9,5 mil milhões de euros que vencem (no total) nesses dois meses.

Jornal de Negócios
 
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