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Mário Mendes cessou funções esta segunda-feira
O ex-secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes, voltou a alertar para uma possível "convulsão social", após um encontro com o Presidente da República para "prestar cumprimentos".
Nomeado para o cargo em Agosto de 2008, o juiz conselheiro Mário Mendes cessou esta segunda-feira funções enquanto secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, dia em que foi recebido por Cavaco Silva no Palácio de Belém, em Lisboa,
À saída do encontro, cuja "razão principal foi a apresentação de cumprimentos", Mário Mendes explicou que abandonou o cargo um pouco antes do previsto por ter considerado importante que "quem viesse a seguir estivesse o mais depressa possível" dentro dos assuntos.
Tudo porque Mário Mendes acredita que se aproxima uma "convulsão social", não apenas "provocada pela crise financeira mas também pela crise social". Uma "preocupação" que disse ser "resultado da observação dos fenómenos que vão ocorrendo".
"Desejo que os responsáveis políticos compreendam que a questão da segurança é uma preocupação muito grande dos portugueses", afirmou à saída do encontro, durante o qual se falou dos momentos "positivos e negativos".
Sobre notícias de falta de apoio político, Mário Mendes reconheceu que essa foi uma "questão que surgiu com frequência" durante o seu mandato mas que não correspondeu à verdade.
O ex-responsável disse ainda que tem conversado com o novo secretário-geral, o desembargador Antero Luís, e que partilha das suas preocupações, conhecidas publicamente há poucos dias durante uma audição na Assembleia da República.
Entre as falhas apontadas por Antero Luís estava a falta de uma "sala de situação", que reuna o comando das forças de segurança em caso de necessidade, e a urgência na criação de uma plataforma de interoperabilidade das forças de segurança.
Jornal de Notícias