• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Sócrates destaca que PS "nunca virou a cara às dificuldades"

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,987
Gostos Recebidos
347
O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou, segunda-feira à noite, que o partido "nunca virou a cara às dificuldades" e que "quando está no Governo faz aquilo que deve fazer para servir o seu país".

"[O PS é] um partido que já fez muito por Portugal, mas um partido que se distingue de todos os outros também neste ponto, é um partido de responsabilidade. Este partido nunca virou a cara às dificuldades", afirmou José Sócrates, em Leiria, onde iniciou a campanha para a recandidatura a secretário-geral do PS com a apresentação da sua moção de estratégia.

Aos simpatizantes e militantes do PS, José Sócrates lembrou Mário Soares para referir que o antigo primeiro-ministro "sempre venceu aquilo que foram as primeiras crises económicas que o país atravessou".

"Este partido esteve no poder nos momentos mais difíceis para o nosso país e nunca se enganou nas suas escolhas", declarou, sustentando que o PS "foi capaz de fazer as escolhas do interesse nacional" e não as que interessavam à popularidade ou à procura do eleitorado.

O líder socialista acrescentou que o PS existe "para servir o país" e quando "está no Governo o que faz é abdicar de qualquer sentimento egoísta de popularidade" e de "qualquer tentativa ou de qualquer tentação de resvalar para a demagogia e oportunismo".

José Sócrates insistiu, mais uma vez, na necessidade de estabilidade política no país, referindo que "ser responsável neste momento na vida nacional é também lutar pela estabilidade política". "É também a única forma de respeitar aquilo que foram os resultados eleitorais de 2009", assinalou.

Para o secretário-geral do PS, "a estabilidade é absolutamente essencial para aquilo que são os esforços que os portugueses estão a fazer para responder à situação internacional tão difícil e tão exigente"

José Sócrates admitiu que a consolidação das contas públicas é uma preocupação fundamental, adiantando que as "medidas difíceis e exigentes" em curso pretendem proteger a economia nacional, mas também o estado social, "para que tenha os recursos fundamentais para promover a igualdade na educação, na saúde e na segurança social".

O responsável criticou ainda quem se aproveita do momento para fazer o que chamou de "desforra ideológica". "Vejo tantos acharem que a resposta a esta situação passa apenas pelo verbo privatizar", apontou, defendendo que o congresso socialista deve ser a "afirmação dessa defesa do estado social contra aqueles que acham que devem aproveitar este momento para privatizar a saúde, a educação e a segurança social".

Aos presentes, José Sócrates disse também que gostaria que o congresso reafirmasse a "agenda do futuro", onde constam a educação, a energia e a tecnologia. "Este Governo já mostrou que tem a coragem e a determinação para fazer tudo o que deve fazer para defender o interesse geral, mas ao mesmo tempo não podemos perder a nossa visão do futuro", considerou.

Jornal de Notícias
 
Topo