- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,991
- Gostos Recebidos
- 350
Jorge Sampaio era o Presidente da República quando a ponte de Entre-os-Rios caiu, a 4 de Março de 2001, e recordou hoje a tragédia que muito «marcou» o seu mandato, defendendo que a controvérsia sobre a matéria «nunca morrerá».
Em declarações aos jornalistas no final de uma conferência que decorreu quinta-feira à noite no Porto, o então Presidente da República afirmou ter memórias «terríveis» da queda da Ponte Hintze Ribeiro, tendo recordado que chegou ao local no segundo dia, onde permaneceu toda a jornada.
«Nunca mais me posso esquecer do que foi o sofrimento, a gravidade das coisas, a tristeza, um povo inteiro junto ao rio, o rio a passar com uma velocidade extraordinária», relatou.
Considerando que foi um acontecimento que «marcou muito» o seu mandato, Jorge Sampaio salientou a importância do apoio psicológico dado aos familiares que perderam as 59 pessoas que morreram com a queda da ponte.
«Não poderei esquecer o que eram as caras das pessoas que ficaram sem os seus entes queridos e nós percebíamos, no fundo, apesar dos esforços, que a velocidade daquela corrente era de tal ordem que algumas pessoas nunca mais seriam encontradas, embora tivéssemos feito tudo que era possível», relembrou.
Questionado pelos jornalistas sobre se considera que após a tragédia foi tudo tratado como deveria ter sido, o ex-chefe de Estado afirmou que a «controvérsia nunca morrerá numa matéria» como esta.
«Em direito, a questão da causalidade, o que é que causa o quê, é das coisas mais difíceis, que se estuda durante vários anos na faculdade. Nunca se saberá ao certo. O pior é que as pessoas desapareceram. Isso é que é a tragédia que é preciso ter bem presente», defendeu.
Lusa/SOL
Em declarações aos jornalistas no final de uma conferência que decorreu quinta-feira à noite no Porto, o então Presidente da República afirmou ter memórias «terríveis» da queda da Ponte Hintze Ribeiro, tendo recordado que chegou ao local no segundo dia, onde permaneceu toda a jornada.
«Nunca mais me posso esquecer do que foi o sofrimento, a gravidade das coisas, a tristeza, um povo inteiro junto ao rio, o rio a passar com uma velocidade extraordinária», relatou.
Considerando que foi um acontecimento que «marcou muito» o seu mandato, Jorge Sampaio salientou a importância do apoio psicológico dado aos familiares que perderam as 59 pessoas que morreram com a queda da ponte.
«Não poderei esquecer o que eram as caras das pessoas que ficaram sem os seus entes queridos e nós percebíamos, no fundo, apesar dos esforços, que a velocidade daquela corrente era de tal ordem que algumas pessoas nunca mais seriam encontradas, embora tivéssemos feito tudo que era possível», relembrou.
Questionado pelos jornalistas sobre se considera que após a tragédia foi tudo tratado como deveria ter sido, o ex-chefe de Estado afirmou que a «controvérsia nunca morrerá numa matéria» como esta.
«Em direito, a questão da causalidade, o que é que causa o quê, é das coisas mais difíceis, que se estuda durante vários anos na faculdade. Nunca se saberá ao certo. O pior é que as pessoas desapareceram. Isso é que é a tragédia que é preciso ter bem presente», defendeu.
Lusa/SOL