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O "Conselho Nacional" criado pela oposição para derrubar o coronel líbio Muammar Kadafi e preparar uma transição política terá este sábado a sua primeira reunião formal, num local não revelado, disse um porta-voz.
"A primeira reunião formal do Conselho Nacional começa esta manhã (sábado)", disse à AFP o porta-voz, Mustafa Gheriani, sem precisar o local e a hora por uma "questão de segurança".
O ex-ministro da Justiça Moustapha Abdeljalil, que foi dos primeiros membros do regime a ser convidado para se juntar à oposição logo no início da revolta, é o presidente deste conselho de 30 membros, criado na terça-feira.
A oposição, que controla o leste do país e importantes instalações de petróleo, anunciou a criação de conselhos locais nas cidades "libertadas" e de um "Conselho Nacional" que funcionará como um governo de transição até à organização de eleições livres.
No entanto, o coronel Kadafi, no poder há quase 42 anos, ainda controla a capital e o oeste do país e reiterou que não deixará o cargo.
Junto de Tripoli, os militares que se opõem ao regime de Kadafi estão cercados na praça dos Mártires, em Zauiya, a 92 quilómetros a Sudoeste da capital.
Segundo informações de residentes contactados telefonicamente por cadeias de televisão por satélite árabes, sucedem-se os chamamentos a todos os homens armados da cidade para que acudam em defesa deste último reduto de resistência, onde escasseiam as munições.
Os franco-atiradores das brigadas de Kadafi tomaram posições em todos os edifícios com altura e dominam com o apoio dos carros de combate e fogo de artilharia toda a localidade, onde, segundo disse à al-Jazeera o activista Abdel Fajah al Zaui, "apenas há mortos, porque os feridos são executados nas ruas pelas brigadas" do filho mais novo de Kadafi.
Jamis Kadafi é o filho mais novo dos sete do guia líbio e controla uma das forças especiais do regime que têm como objectivo eliminar a resistência nas proximidades de Tripoli.
Após o ataque dos rebeldes na sexta-feira à cidade portuária e petrolífera de Ras Lanuf (a leste de Tripoli), aparentemente bem sucedido, as forças leais ao regime voltaram hoje a assumir a iniciativa de recuperar um dos últimos enclaves petrolíferos da costa da Líbia a permanecer nas mãos de Kadafi.
Durante os confrontos de sexta-feira, depoimentos recolhidos pela imprensa e pela televisão árabe por satélite revelaram que ambos os lados usaram morteiros, canhões antiaéreos e rockets anti-blindagem.
As forças leais ao líder líbio bombardearam ao entardecer de sexta-feira um paiol de munições nas proximidades de Benghazi, matando pelo menos 32 pessoas e causando dezenas de feridos, segundo números provisórios avançados por fonte médica.
Jornal de Notícias
"A primeira reunião formal do Conselho Nacional começa esta manhã (sábado)", disse à AFP o porta-voz, Mustafa Gheriani, sem precisar o local e a hora por uma "questão de segurança".
O ex-ministro da Justiça Moustapha Abdeljalil, que foi dos primeiros membros do regime a ser convidado para se juntar à oposição logo no início da revolta, é o presidente deste conselho de 30 membros, criado na terça-feira.
A oposição, que controla o leste do país e importantes instalações de petróleo, anunciou a criação de conselhos locais nas cidades "libertadas" e de um "Conselho Nacional" que funcionará como um governo de transição até à organização de eleições livres.
No entanto, o coronel Kadafi, no poder há quase 42 anos, ainda controla a capital e o oeste do país e reiterou que não deixará o cargo.
Junto de Tripoli, os militares que se opõem ao regime de Kadafi estão cercados na praça dos Mártires, em Zauiya, a 92 quilómetros a Sudoeste da capital.
Segundo informações de residentes contactados telefonicamente por cadeias de televisão por satélite árabes, sucedem-se os chamamentos a todos os homens armados da cidade para que acudam em defesa deste último reduto de resistência, onde escasseiam as munições.
Os franco-atiradores das brigadas de Kadafi tomaram posições em todos os edifícios com altura e dominam com o apoio dos carros de combate e fogo de artilharia toda a localidade, onde, segundo disse à al-Jazeera o activista Abdel Fajah al Zaui, "apenas há mortos, porque os feridos são executados nas ruas pelas brigadas" do filho mais novo de Kadafi.
Jamis Kadafi é o filho mais novo dos sete do guia líbio e controla uma das forças especiais do regime que têm como objectivo eliminar a resistência nas proximidades de Tripoli.
Após o ataque dos rebeldes na sexta-feira à cidade portuária e petrolífera de Ras Lanuf (a leste de Tripoli), aparentemente bem sucedido, as forças leais ao regime voltaram hoje a assumir a iniciativa de recuperar um dos últimos enclaves petrolíferos da costa da Líbia a permanecer nas mãos de Kadafi.
Durante os confrontos de sexta-feira, depoimentos recolhidos pela imprensa e pela televisão árabe por satélite revelaram que ambos os lados usaram morteiros, canhões antiaéreos e rockets anti-blindagem.
As forças leais ao líder líbio bombardearam ao entardecer de sexta-feira um paiol de munições nas proximidades de Benghazi, matando pelo menos 32 pessoas e causando dezenas de feridos, segundo números provisórios avançados por fonte médica.
Jornal de Notícias