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Angola: Jornalistas detidos em Luanda foram libertados

florindo

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Cerca de 20 pessoas foram detidas, esta segunda-feira de madrugada, em Luanda, quando se concentravam na praça 1.º de Maio para uma manifestação anti-Governo. Três jornalistas do "Novo Jornal" já foram libertados.

O director adjunto do "Novo Jornal", Gustavo Costa, confirmou à Agência Lusa a detenção de três jornalistas (Ana Margoso, Pedro Cardoso e Afonso Francisco) pela polícia de Luanda durante uma manifestação anti-Governo.

Depois de várias horas sem saber do paradeiro dos três jornalistas, Gustavo Costa acabou por confirmar que estavam nas instalações da Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC). Entretanto, Pedro Cardoso, um dos jornalistas detidos, indicou que já tinham sido libertados. "Vou agora falar com eles para saber mais detalhes", acrescentou o director adjunto do "Novo Jornal".

Para Gustavo Costa, a detenção dos três jornalistas do "Novo Jornal" foi uma "estupidez" porque, disse, "eles estavam a fazer a cobertura da manifestação, não se estavam a manifestar".

Cerca de 20 pessoas terão sido detidas detidas, segundo informação divulgada pelo portal "Angola 24horas".

O Movimento para a Paz e a Democracia em Angola (MPDA) já exigiu, através de um comunicado, a "libertação urgente e incondicional" manifestantes.

Caso contrário, o MPDA promete "tomar medidas repressivas que poderão pôr fim a diplomacia angolana no exterior", sem no entanto especificar.

A manifestação vai decorrer apesar das detenções, disse o coordenador do protesto citado por aquele portal.

O anúncio da manifestação levou o Governo angolano a tomar medidas para minimizar a contestação por parte das forças armadas e polícia, designadamente o pagamento de salários em atraso, envio de alimentos em falta há seis meses para casa de militares e promoção de outros oficiais.

Jornal de Notícias
 
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