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Governo vai apresentar pacto para promover igualdade no mercado de trabalho

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Elza Pais, secretária de Estado da Igualdade

O Governo, através da secretaria de Estado da Igualdade e o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, vai apresentar aos parceiros sociais, patronato e sindicatos, um plano para a promoção da igualdade no mercado de trabalho.

Em declarações à Lusa, à margem de um almoço para assinalar o Dia Internacional da Mulher, a secretária de Estado da Igualdade revelou que vai apresentar, juntamente com a ministra do Trabalho, Helena André, no Conselho Económico de Concertação Social um plano que combata as desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho.

"Na administração pública, as desigualdades não são tão grandes como no sector empresarial e como tal é fundamental que esta estratégia da administração pública também possa ser adoptada nos sectores empresariais, não só do Estado, mas também no privado para que as discrepâncias salariais, que são sobretudo discrepâncias no sector empresarial, possam diminuir", justificou.

A secretária de Estado revelou que o plano pretende também combater o desemprego feminino e promover políticas de conciliação da vida pessoal, profissional e familiar.

Elza Pais disse também que o plano não está ainda concluído, mas acredita que durante o próximo mês seja possível apresentá-lo em sede de Concertação Social.

O almoço organizado pela secretária de Estado da Igualdade para assinalar tanto o Dia Internacional da Mulher como o Ano Internacional da Juventude, que se comemora em 2011, reuniu vários jovens que se destacaram na sociedade portuguesa com o propósito de debater a igualdade de género.

Uma dessas jovens é Shad Wadi, palestiniana em Portugal a tirar um mestrado de estudos feministas defendeu que em Portugal há "imensos estereótipos sobre a mulher árabe".

"Quando olhamos para as livrarias encontramos exemplos das mulheres vendidas, queimadas, espancadas e nunca encontramos outros exemplos de mulheres com sucesso. Costumo perguntar se conhecem empresárias, poetas, políticas, mas só têm este exemplo", apontou.

Shad Wadi defendeu, por isso, que é importante e urgente combater as imagens estereotipadas das mulheres árabes e desafiou os presentes a procurarem conhecer a outra verdade, acrescentando que na Palestina a efeméride de hoje tem uma grande importância e é assinalada com várias manifestações, além de ser feriado.

Outro dos jovens presentes, José Filipe Sousa, presidente do Conselho Nacional de Juventude, lembrou que actualmente a desigualdade ao nível dos direitos das mulheres se reflecte tanto nos salários, como na representatividade política ou nos cargos de chefia e aproveitou para deixar uma proposta.

"Pretendemos organizar um processo de consulta aos jovens, com uma participação activa de jovens homens e mulheres para que tenhamos uma consulta alargada e para que desse 'think-thank' se produzam algumas ideias para a igualdade em Portugal", defendeu.

Jornal de Notícias
 
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