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Mealhada: Rei brasileiro misturou-se com "plebeus" em dia de pouco publico e chuva

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Out 11, 2006
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Andre Gonçalves, Rei do Carnaval da Mealhada

O actor brasileiro André Gonçalves, rei da edição deste ano do Carnaval da Mealhada, destacou-se na animação que emprestou ao desfile, apesar do pouco público e ainda menos foliões espontâneos que hoje marcaram presença.

Pelas 16.30 horas, enquanto o carro das altezas reais aguardava, deserto, pela altura de encerrar o desfile, já o actor de duas novelas actualmente em exibição em Portugal cantava e dançava no meio do cortejo e posava para fotos de ocasião.

Uma hora e meia antes, pelas 15 horas, quando o desfile arrancava no sambódromo Luís Marques, desenhado nos acessos e em redor do complexo desportivo municipal, a chuva apareceu e foi presença repetida a espaços, ao longo da tarde, contribuindo para a pouca afluência de público.

Ao longo do percurso multiplicavam-se os vendedores de guarda-chuvas, um dos quais disse que foi "apanhado desprevenido" pelas más condições climatéricas: "trouxe poucos", lamentou, para logo de seguida despachar cinco exemplares a cinco euros cada.

Ao lado, Zé Espanhol, folião disfarçado de palhaço, casaco aos quadrados e flores amarelas e vermelhas, aparentava algum desalento, mas, abordado para justificar a triste expressão facial, disse que se tratava de "apenas algum cansaço".

"Isto é muito divertido", revelou este comerciante de Valongo, 67 anos e "muitos Carnavais, até em África", no currículo.

O Carnaval luso-brasileiro da Mealhada leva 40 anos de existência e a organização assume que se destaca mais pela música e animação dos grupos de samba do que pela crítica social e política, remetida para apenas dois grupos entre os cerca de 1.200 figurantes.

Ainda assim um grupo de Ovar, intitulado "Os Filhos da Pauta", apostou em "denunciar" os "pais da crise" e levou ao desfile José Sócrates, Cavaco Silva, Santana Lopes, Durão Barroso, Teixeira dos Santos e Mário Soares.

Sócrates liderava o grupo, Cavaco Silva, de penico a fazer as vezes de cofre, distribuía aleatoriamente notas ora de 500, ora de "sem" euros e Barroso "plagiava" um filme publicitário de um supermercado, anunciando "zero de emprego, zero de satisfação".

Repetente no cortejo do Carnaval da Mealhada, o Presidente da República aparecia, mais adiante, associado a um grupo que usou como tema o caso BPN.

Cavaco Silva "desfilou" no interior de um antigo Mercedes 300d, distribuindo maços de notas pela janela, guardado por seguranças apeados que impediam os foliões mais afoitos de se aproximarem.

Jornal de Notícias
 
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