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Argentina: Valeri: «Jesualdo nunca me deu qualquer explicação»

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Médio argentino recorda os melhores e piores momentos em Portugal

21 jogos oficiais, apenas sete a titular e nenhum golo. Um pecúlio pobre, anémico, de um atleta cujo perfil prometia mundos e fundos no F.C. Porto. Na verdade, Jesualdo Ferreira raramente demonstrou confiar no talento discreto de Diego Valeri. Em conversa com o Maisfutebol, a referência principal do Lanús conta como era trabalhar sob as ordens do professor.

«Ele era muito calado. Nunca me deu qualquer explicação sobre as suas opções. Apenas me dizia que confiava mais nos que estavam a jogar, como o Raul Meireles, o Belluschi ou o Guarín. O que podia eu fazer? Aceitar e tentar aproveitar as oportunidades que me dava. Não foram muitas e senti sempre problemas em encontrar o ritmo certo quando jogava», replica Valeri.

A vida na cidade do Porto era «maravilhosa», dividida entre casa, trabalho, mar e rio. Diego Valeri é um amante da cultura, visitava cinemas e teatros, mesmo «sem perceber muito bem o que ouvia», e até algumas viagens fez pelo interior de Portugal.

Nessa perspectiva, a experiência não podia ter sido melhor. Só faltou mesmo «continuidade» e «um golo no momento certo». «A pressão no F.C. Porto é óptima, só se fala de ganhar. Por isso sentia-me desconfortável quando saía de campo e não tinha jogado bem. Conheci gente fantástica e fiz grandes amigos. O Alvaro Pereira, o Falcao, o Prediger, todos os outros. O grupo era brilhante.»

O pior e o melhor de Valeri no F.C. Porto

Na despedida, Diego Valeri aceita falar sobre o melhor e o pior jogo ao serviço do F.C. Porto. Mas antes ainda recorda as noite «inesquecíveis» da Liga dos Campeões. «Joguei duas vezes contra o Atl. Madrid. Em Espanha fui titular. Nunca vou esquecer esses jogos tremendos. Trago-os no meu coração. Já posso dizer que joguei na mais bela competição do mundo. Em Madrid estava forte e pensei que ia agarra o lugar. Não foi possível.»

Para Diego, então, o melhor jogo no F.C. Porto foi «contra o Rio Ave, na Taça de Portugal». «Ganhámos 4-0 e tudo me saiu bem. O passe, o remate, o drible. Faltava pouco para o fim da época e senti que estava a chegar ao meu máximo.»

A pior exibição teve lugar diante da Académica, na Taça da Liga. «Saí muitas vezes chateado, mas esse foi o pior. O jogo foi horrível, estava frio e pouca gente nas bancadas. Muito mau. Contra o Benfica, na final dessa prova, também me custou muito engolir a derrota. Entrei ao intervalo e fui incapaz de fazer algo de interessante.»

Na Argentina, Diego Valeri recupera o prazer pela competição. Leva quatro golos em quatro jogos e a atenção do seleccionador Sergio Batista. Custa acreditar que estamos a falar do mesmo jogador que passou completamente ao lado de um percurso positivo no F.C. Porto.

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