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Menos acidentes, mortos e feridos na operação "Carnaval 2011" da GNR

florindo

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Menos 214 acidentes, 1 morto e 63 feridos graves e ligeiros é o balanço da operação "Carnaval 2011" da GNR, números que apesar de inferiores aos do ano passado continuam a preocupar as forças policiais. Jovens e idosos na maioria das vítimas mortais e dos feridos graves.

"A operação deste ano registou 972 acidentes, menos 214 do que a operação do ano passado, sete vítimas mortais, menos uma, feridos graves 23, menos 5, e feridos ligeiros 265, menos 58", disse à Agência Lusa o coronel Carlos Duarte, da GNR.

O responsável da GNR adiantou que, apesar inferiores aos do ano anterior, são ainda números "muito grandes".

"Por serem números muito grandes, nomeadamente o número de vítimas mortais e de feridos graves, deixam-nos preocupados", disse, destacando a prevalência de jovens e idosos entre as vítimas mortais e os feridos graves.

"Das sete vítimas mortais, três eram jovens (20,22 e 23 anos). Foram três jovens em três acidentes. Cada um destes acidentes provocou três mortos e dois feridos graves também eles muito jovens(17 e 23 anos). É uma sinistralidade grave que se vem verificando em relação aos jovens", sublinhou o coronel Carlos Duarte. "Praticamente 50% dos feridos graves é gente jovem", referiu.

A GNR alertou para a necessidade de preparar antecipadamente as saídas nocturnas, escolhendo quem vai conduzir e "garantir a segurança" no regresso

O responsável da GNR destacou, por outro lado, a existência de acidentes graves envolvendo idosos. "Tivemos acidentes graves dos quais resultaram quatro vítimas mortais com gente já muito idosa, acidentes diferentes mas que também nos devem preocupar e fazer pensar", disse apontando os exemplos de um homem com 90 anos que foi atropelado e outro com 85 que se deslocava de bicicleta à noite e se envolveu num acidente.

O excesso de velocidade e a ingestão de álcool continuam a ser as principais causas dos acidentes, adianta a GNR, avançando que dos 972 acidentes ocorridos durante os dias da Operação Carnaval, 23 são considerados graves pela GNR, e destes mais de 50% foram despistes.

Durante o mesmo período, foram multados 974 condutores por excesso de álcool (com taxas entre 0,5 e 1.19) e detidos 345 com taxas iguais ou superiores a 1.20. "É muita gente com álcool", considerou o coronel Carlos Duarte.

A GNR controlou nestes cinco dias de operação 170 mil viaturas, tendo detectado 2500 condutores em excesso de velocidade, e levantado 3330 autos por infracções graves e muito graves.

Jornal de Notícias
 

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Prevalência de jovens e idosos entre vítimas mortais e feridos graves no Carnaval



Menos 214 acidentes, 1 morto e 63 feridos graves e ligeiros é o balanço da Operação Carnaval da Guarda Nacional Republicana (GNR), números que apesar de inferiores aos do ano passado continuam a preocupar as forças policiais.

"A operação deste ano registou 972 acidentes, menos 214 do que a operação do ano passado, sete vítimas mortais, menos uma, feridos graves 23, menos 5, e feridos ligeiros 265, menos 58", disse o coronel Carlos Duarte, da GNR.

O responsável da GNR adiantou que, apesar inferiores aos do ano anterior, são ainda números "muito grandes".

"Por serem números muito grandes, nomeadamente o número de vítimas mortais e de feridos graves, deixam-nos preocupados", disse, destacando a prevalência de jovens e idosos entre as vítimas mortais e os feridos graves.

"Das sete vítimas mortais, três eram jovens (20,22 e 23 anos). Foram três jovens em três acidentes. Cada um destes acidentes provocou três mortos e dois feridos graves também eles muito jovens (17 e 23 anos). É uma sinistralidade grave que se vem verificando em relação aos jovens", sublinhou o coronel Carlos Duarte.

"Praticamente 50 por cento dos feridos graves é gente jovem", referiu.

A GNR alertou para a necessidade de preparar antecipadamente as saídas nocturnas, escolhendo quem vai conduzir e "garantir a segurança" no regresso.

O responsável da GNR destacou, por outro lado, a existência de acidentes graves envolvendo idosos.

"Tivemos acidentes graves dos quais resultaram quatro vítimas mortais com gente já muito idosa, acidentes diferentes mas que também nos devem preocupar e fazer pensar", disse apontando os exemplos de um homem com 90 anos que foi atropelado e outro com 85 que se deslocava de bicicleta à noite e se envolveu num acidente.

O excesso de velocidade e a ingestão de álcool continuam a ser as principais causas dos acidentes, adianta a GNR, avançando que dos 972 acidentes ocorridos durante os dias da Operação Carnaval, 23 são considerados graves pela GNR, e destes mais de 50 por cento foram despistes.

Durante o mesmo período, foram multados 974 condutores por excesso de álcool (com taxas entre 0,5 e 1.19) e detidos 345 com taxas iguais ou superiores a 1.20.

"É muita gente com álcool", considerou o coronel Carlos Duarte.

A GNR controlou nestes cinco dias 170 mil viaturas, tendo detectado 2.500 condutores em excesso de velocidade, e levantado 3.330 autos por infrações graves e muito graves.

A GNR repete os apelos aos condutores para que reduzam a velocidade, sinalizem as manobras com a devida antecedência, façam paragens para evitar o cansaço e a sonolência e pede "especial atenção" à obrigatoriedade do uso de cintos de segurança.

O uso indevido de telemóveis durante a condução é outro aspecto que preocupa a GNR por estar cada vez mais na origem de acidentes.

A Operação Carnaval decorreu entre as 00:00 horas do dia 04 e as 24:00 horas do dia 08 de Março.

Lusa/ SOL
 
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