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As novas encomendas à indústria aumentaram em Janeiro 30,9 por cento em termos homólogos e 26,5 por cento face ao mês anterior, tendo o mercado externo suportado este aumento, revela o boletim do INE hoje divulgado.
As encomendas do mercado externo cresceram 52,6 por cento face a Janeiro de 2009 e 48,6 por cento em relação a Dezembro, enquanto as encomendas para o mercado nacional aumentaram 9,3 por cento em termos homólogos e 4,8 por cento face ao mês precedente, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O aumento de novas encomendas recebidas pelas empresas industriais em Janeiro deve-se, segundo o INE, às «acelerações ocorridas em ambos os mercados», externo e nacional.
Os contributos mais influentes para a variação do índice total foram dos agrupamentos de Bens Intermédios e de Bens de Investimento que deram 22,8 pontos percentuais e 7,6 pontos percentuais, respectivamente, resultantes de aumentos homólogos de 49,5 por cento e de 22,4 por cento (45,4 por cento e 13,6 por cento no mês anterior, pela mesma ordem).
A variação homóloga do agrupamento de Bens de Consumo foi de 3,1 por cento, inferior em 4,4 pontos percentuais à de Dezembro.
Para o aumento das novas encomendas recebidas na indústria provenientes do mercado nacional, o agrupamento de Bens Intermédios foi o que mais contribuiu para esta variação do (contributo de 10,5 pontos percentuais), que teve origem num aumento de 21,6 por cento (16,9 por cento em Dezembro).
O agrupamento de Bens de Investimento voltou a registar uma variação homóloga negativa, de menos 5,9 por cento, da qual resultou um contributo de menos dois pontos percentuais para a variação do índice agregado, enquanto o agrupamento de Bens de Consumo apresentou um aumento de 5,2 por cento (4,2 por cento em Dezembro).
Para as novas encomendas recebidas na indústria com origem no mercado externo, que em Janeiro aumentaram de 52,6 por cento em termos homólogos, contribuiu o aumento de 80,6 por cento e de 52,4 por cento, respectivamente, dos agrupamentos de Bens Intermédios e de Bens de Investimento que contribuíram com 35,1 pontos percentuais e de 17,2 pontos percentuais para a variação do índice deste mercado.
As encomendas do agrupamento de Bens de Consumo aumentaram 1,7 por cento, resultado 8,3 pontos percentuais inferior ao observado no mês anterior.
Lusa/ SOL