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Taxas exigidas para deter títulos a 10 anos voltam a bater máximos

florindo

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Os juros exigidos pelos investidores no mercado secundário para deter títulos de dívida soberana portuguesa com maturidades a dez anos bateram um novo máximo na quarta-feira, depois de Portugal ter voltado ao mercado.

Depois de na terça-feira os juros nos prazos a cinco e dez anos terem atingido novos máximos históricos, os juros a 10 anos voltaram a atingir um máximo histórico na quarta-feira de 7,629 por cento, de acordo com os dados da agência financeira Bloomberg.

Às 09:22 de hoje, a yield (remuneração que o investidor diz que aceita para deter dívida com esta maturidade) exigida pelos títulos com maturidade a 10 anos negociava nos 7,47 por cento, com o spread face à referencial alemã com a mesma maturidade nos 422,2 pontos base.

A taxa da linha viva com esta maturidade negociava nos 7,375 por cento.

Já a yield exigida relativa às obrigações portuguesas a cinco anos fixava-se nos 7,65 por cento.

O spread face aos títulos alemães com a mesma maturidade estava nos 510,6 pontos base, enquanto a taxa genérica (média entre todos os preços indicados pelas instituições que disponibilizam dados a esta agência noticiosa) na linha viva com maturidade a cinco anos se situava nos 7,541 por cento, depois na terça-feira ter batido o seu máximo histórico de 7,706 por cento.

Na quarta-feira, o Estado português colocou mil milhões de euros na linha de Obrigações do Tesouro (OT) que vence em Setembro de 2013, a uma taxa de juro média de 5,993 por cento, superior à última operação com maturidade semelhante.

O leilão tinha um montante indicativo entre 750 e mil milhões de euros, com o Estado a decidir colocar o limite máximo deste intervalo, tendo a procura sido 1,6 vezes a oferta, ou seja, foram oferecidos 1.598 milhões de euros mas colocados foram apenas mil milhões.

O Estado recomprou 14 milhões de euros da linha de OT com maturidade em Junho de 2011, a uma taxa média de 2,267 por cento.

O Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) promoveu um leilão de recompra das duas linhas de OT que vencem este ano, mas retirou do mercado apenas 14 milhões de euros da linha que vence em Junho.

Lusa/ SOL
 
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