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José Manuel Coelho troca de partido

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José Manuel Coelho, a surpresa das últimas presidenciais, zangou-se com o PND e casou-se com o PTP, dizendo que «foi amor à primeira vista».

José Manuel Coelho, o candidato-surpresa das últimas presidenciais, abandonou o PND-Madeira, mas avisa que está na política para durar. Em declarações ao SOL, anuncia que o seu projecto político segue em frente, agora no Partido Trabalhista Português (PTP), criado em 2009.

João Paulo Gomes, o mentor da sua candidatura presidencial, meteu-se no avião, passou pelo Tribunal Constitucional para uma breve pesquisa e «fechou negócio» com o novo partido, dirigido por Amândio Cerdeira Madaleno, um advogado de 48 anos e natural do Fundão.

«Foi amor à primeira vista, a nossa primeira escolha», explica Coelho ao SOL, salvaguardando que, mais uma vez, o pai desta união foi João Paulo Gomes. Coelho agradece a confiança e abertura do líder nacional do PTP, lamenta a impossibilidade de chegar a acordo com «os companheiros do PND», mas também ironiza com todos aqueles que têm avançado com orações fúnebres sobre o seu futuro político. Para o antigo militante do PCP, «estar com o PND é manter uma relação contra-natura; com o PTP é como regressar a casa».

Quanto aos termos do acordo firmado com o partido de Amândio Madaleno - ex-funcionário dos CTT, que criou um partido com uma grande franja de sindicalistas independentes -, Coelho esclarece que não houve condições, porque a adesão foi mútua e até de certa forma espontânea.

Aliás, o Congresso do novo partido já está simbolicamente marcado para o próximo 25 de Abril e «o ideal seria realizá-lo na Madeira». Mas, de ambas as partes, os recursos económicos são modestos, pelo que a reunião magna decorrerá no Fundão, «como forma de mostrar ao País que está a emergir um projecto regional mas que é de âmbito nacional». Uma reunião para acertar estratégias e «completar os Estatutos com a defesa das autonomias regionais e a criação de uma Federação do PTP na Madeira».

Desta vez, já não se trata de «uma barriga de aluguer», assegura Coelho. «O PTP tem no seu ideário princípios com os quais concordamos e que queremos ver ampliados. Nunca me identifiquei com os princípios ideológicos do PND, embora me tivesse dado um palco para lutar. Mas o seu ideário conservador, avesso ao Estado social e às conquistas de Abril, não me deixaram outra alternativa» - diz, para justificar o divórcio com o passado recente.

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