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Governo vinca que PSD é 'imprescindível' para a concretização das medidas adicionais

florindo

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O ministro dos Assuntos Parlamentares vincou hoje que o PSD é «imprescindível» para a concretização das novas medidas do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), as quais são essenciais para a plena presença de Portugal no euro.

As declarações de Jorge Lacão foram proferidas na Assembleia da República, depois de o ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, ter anunciado em conferência de imprensa um conjunto de medidas de austeridade que visam actualizar o PEC em 2011, 2012 e 2013.

Segundo a estimativa do ministro das Finanças, com as novas medidas adicionais conseguir-se-á cumprir as metas do défice, cortando custos na ordem dos 2,4 por cento do PIB na despesa e 1,3 por cento de aumento da receita.

Para o ministro dos Assuntos Parlamentares, o anúncio de medidas hoje feito por Teixeira dos Santos «corresponde a uma grande concentração do Governo no sentido de realizar todas as condições que estão ao seu alcance para assegurar uma execução orçamental impecável, tanto em 2011, como tendo em vista os próximos anos».

«Como toda a gente sabe, o PEC teria de ser revisto e actualizado. O que hoje foi anunciado correspondeu à antecipação das medidas que necessariamente constarão desse mesmo PEC», sustentou, antes de deixar um recado claro à oposição, sobretudo dirigido ao PSD.

Segundo o ministro dos Assuntos Parlamentares, para a execução destas medidas, «o Governo não deixará de falar com os partidos com assento parlamentar e, particularmente, não deixará de privilegiar o diálogo com o principal partido da oposição [o PSD], que é imprescindível para a viabilização destas soluções».

«Estamos convencidos que o PSD não deixará de ter totalmente em conta a importância de mais uma vez se defender o interesse nacional», declarou Jorge Lacão.

Na perspectiva do ministro dos Assuntos Parlamentes, na actual conjuntura, «defender o interesse nacional é tomar as medidas indispensáveis para garantir uma plena presença de Portugal numa estabilizada zona do euro e numa relação tranquila em face dos mercados internacionais».

Lusa/SOL.
 
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