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Obesidade: Taxa de execução de cirurgias inferior a 50%

maioritelia

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A taxa de execução do Programa de Tratamento Cirúrgico de Obesidade (PTCO) foi, entre Janeiro e Setembro do ano passado, de 44,87%, existindo doentes que esperavam mais de um ano pela cirurgia, revela uma acção inspectiva.

A conclusão é de uma acção da Inspecção-geral das Actividades em Saúde (IGAS) a todos os centros de tratamento de obesidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a que a agência Lusa teve acesso.

De acordo com o documento, os 19 centros de tratamento e os serviços financeiros do Ministério da Saúde contratualizaram para este programa perto de 9,5 milhões de euros.

Entre 1 de Janeiro e 30 de Setembro do ano passado, o valor total a facturar pelos centros de tratamento era de 3,5 milhões de euros.

Em relação à produção cirúrgica, foram contratualizadas 2435 cirurgias (1124 de banda gástrica e 1311 de bypass), mas efectuadas 967 (406 de banda gástrica e 526 de bypass gástrico).

Encontravam-se em lista de espera 1922 doentes, dos quais 270 entre seis a 12 meses e 429 há mais de um ano. O limite máximo de tempo de espera definido para uma intervenção cirúrgica é de nove meses.

No período avaliado, foram realizadas 9495 consultas de obesidade.


Encontravam-se em espera para esta consulta 1552 doentes. A sua maioria aguardava, em média, três a seis meses. Destes, 246 aguardavam há mais de seis meses, apesar do limite máximo de tempo de espera ser de cinco meses.

O Programa de Tratamento Cirúrgico de Obesidade foi lançado a 29 de Dezembro de 2009, tendo como objectivo proporcionar aos doentes o acesso em “tempo adequado” à cirurgia com mais tempo de espera do país e reforçar o papel do Serviço Nacional de Saúde na resposta às necessidades de uma população de risco.

Na altura, o Ministério da Saúde anunciou que pretendia reduzir para nove meses o prazo máximo de marcação de cirurgia e para dois meses o limite para o doente ter uma consulta pré-operatória de avaliação multidisciplinar.

Diário Digital / Lusa
 
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