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Japão: Tóquio anoitece ao som de ambulâncias

florindo

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Tóquio anoiteceu hoje com o som das ambulâncias e, pelas 19h30 locais (10h30 em Lisboa), depois de mais de duas horas sem réplicas, a capital japonesa voltou a tremer, disse a agência Lusa um português residente na cidade.

«Ouve-se continuamente ambulâncias a apitar, mas não me consta que, nesta zona, haja mortos ou feridos. Os prédios, pelo menos não caíram», contou a testemunha, que trabalha num escritório do centro de Tóquio.

Contactado por telefone pela delegação da agência Lusa em Pequim, o cidadão português, que vive há mais de dez anos em Tóquio, uma cidade frequentemente abalada por tremores de terra.

Segundo contou, na zona onde trabalha, próxima de varias embaixadas, «não se vê incêndios» e exceptuando «o rebuliço das ambulâncias», o trânsito «parece normal».

Mas às 19h30 (hora local), a memória do sismo de magnitude 8,9 na escala de Richter que abalou hoje o Japão, continuava muito viva: «Desta vez tive medo. Foi uma situação muito grave».

Entre as 17h (8h em Lisboa) e cerca das 19h30 (10h30 em Lisboa), a terra não tremeu em Tóquio - contou o cidadão português - mas pouco depois «sentiu-se uma nova réplica e forte». «O pior terá passado. Veremos.», acrescentou.

O técnico português disse ainda que, em vez de regressar a casa, ficaria a dormir hoje num sofá do escritório, «um edifício de estrutura metálica, preparado para reagir a este tipo de abalos» e situado numa zona de Tóquio onde «as comunicações telefónicas são melhores».

«Não estilhaçou nenhum vidro do prédio», realçou. Aquele português mora a cerca de meia hora de táxi do local de trabalho (o metropolitano e o comboio, entretanto, pararam): «Já sei como vou encontrar amanhã a casa: com a televisão, frigorifico e os livros caídos no chão, como aconteceu aqui no escritório».

Entretanto, pelas 20h30 (11h30 em Lisboa), Tóquio foi abalada por nova réplica.

«Estou mais seguro aqui do que em casa», disse a testemunha portuguesa.

Lusa/SOL
 
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