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A União Europeia (UE) deve avaliar a eficácia das sanções contra o regime líbio do presidente Muammar Khadafi, antes de decidir tomar outro rumo, disse, este sábado, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.
Questionada sobre a conveniência de impor sanções aos activos de petróleo da Líbia, Ashton disse que a UE "já tomou medidas, não apenas para pessoas individuais, mas também para entidades" à margem de uma reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, realizada este sábado em Gödöllö, a 30 quilómetros de Budapeste.
"Para aplicar sanções é importante ver primeiro se elas são eficazes e depois se podemos aplicar mais", disse Ashton, acrescentando que estão a considerar todas as possibilidades.
A UE aprovou na quinta-feira sanções mais duras contra o regime de Muammar Khadafi, que abrange cinco instituições financeiras líbias, incluindo o banco central e o fundo soberano e a um particular, além das aprovadas no final de Fevereiro contra 26 funcionários líbios.
Porém, a UE tem até agora poupado os activos do petróleo e gás da Líbia e alguns países, particularmente a Grã-Bretanha, pediram novas sanções contra essas entidades.
O chefe da diplomacia italiana Franco Frattini disse, por seu lado, que a UE estava "pronta para considerar" as sanções ao petróleo, mas vai fazer a distinção "entre os activos que beneficiam o regime de Khadafi e aqueles que são necessários para o povo líbio".
O ministro sueco dos Negócios Estrangeiros, Carl Bildt, realçou que "o problema com este tipo de [sanções] é que elas têm um efeito a longo prazo".
Jornal de Notícias