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A maioria dos países da Liga Árabe, com excepção da Síria e da Argélia, apoiam a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia para proteger o povo, revelaram fontes diplomáticas árabes.
Durante a reunião extraordinária deste organismo sobre a situação na Líbia, a decorrer no Cairo, os ministros árabes dos Negócios Estrangeiros apresentaram esta medida e concordaram em abrir canais de contacto com o Conselho Nacional Líbio de Transição (CNLT), órgão máximo de representação dos rebeldes líbios.
De acordo com a mesma fonte diplomática, que participou no encontro da Liga Árabe, os representantes dos vários países acordaram em pedir ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que assuma a responsabilidade de impor uma exclusão aérea para proteger o povo líbio.
Apenas a Síria e a Argélia se opuseram a esta decisão, e aqueles países foram acusados pelo vice-presidente do CNLT, Abdelhafiz Ghoga, de apoiar o regime do coronel Muamar Kadafi contra a oposição.
A imposição da zona de exclusão aérea era um dos temas principais do encontro, mas ainda não foi emitido um comunicado final.
A decisão da Liga Árabe era muito esperada pela comunidade internacional, em especial a União Europeia, que considera importante contar com o aval árabe para evitar que uma operação militar seja considerada um intervencionismo ocidental.
O CNLT já aplaudiu esta decisão da Liga Árabe e pediu aos países presentes na reunião, no Cairo, que também reconheçam o Conselho Nacional como representante legítimo da Líbia.
Jornal de Notícias