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A normalidade regressou às ruas de Lisboa depois de centenas de pessoas terem subido a Avenida da Liberdade e concentrado-se no Marquês de Pombal, ainda no âmbito da manifestação "Geração à Rasca".
À cabeça desta nova marcha vinha a carrinha de caixa aberta onde, durante toda a tarde, actuaram artistas como os Homens da Luta, Rui Veloso e Fernando Tordo. Os manifestantes concentram-se no centro da Praça Marquês de Pombal, durante pouco mais de meia hora, e entoam o Hino Nacional por diversas vezes. A polícia foi obrigada a cortar novamente o trânsito nas faixas centrais da Avenida da Liberdade e que provocou fortes constrangimentos na circulação rodoviária nesta zona. Mas neste momento, tudo voltou à normalidade.
Em Lisboa, os manifestantes que desfilaram até ao Rossio começam a dispersar por volta das 18 horas. Alguns ainda se dirigiram ao Largo Camões, onde inicialmente estava previsto que terminasse a marcha lenta, mas não se passava nada naquele local. O protesto decorreu sem incidentes, segundo a Polícia.
Em Braga, contrariando o cenário inicial,estiveram concentrados na Praça da República (mais conhecida por Arcada) cerca de mil pessoas. Isto apesar "de não existir tradição cultural para este tipo de acções", disse, ao JN, Eduardo Velosa. Além dos jovens, marcaram também presença muitos reformados e um grupo de enfermeiros do hospital da cidade.
Segundo a agência Lusa, em Castelo Branco não houve sinais de manifestantes, nem dos organizadores do protesto. Em Viseu, marcaram presença na Praça do Rossio cerca de 500 pessoas. A concentração terminou pelas 17 horas, com um cordão humano a abraçar o edifício da Câmara de Viseu. Às ruas de Faro saíram cerca de seis mil pessoas em protesto contra a precariedade em que vive a "geração à rasca".
No Funchal, o número de manifestantes não chegou aos 2500 esperados pela organização.
Jornal de Notícias