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"Portugal não tem de ser isto", diz JSD

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O presidente da Juventude Social Democrata (JSD), Duarte Marques, defendeu, este domingo, a saída imediata do Governo socialista, porque "pede sacrifícios aos portugueses que depois são em vão" e "Portugal não é isto, não tem de ser isto".

A JSD divulgou um comunicado onde considera que "o tempo de confiança deste Governo terminou", porque "não cumpre com a palavra e com as responsabilidades perante os portugueses", e defende que é preciso dizer "basta".

Duarte Marques indicou, à Lusa, que o comunicado com esta posição foi escrito na sequência de uma reunião da comissão política nacional da JSD, no sábado, e deverá ser enviado ao Governo e ao PSD.

Questionado sobre se a direcção da JSD tem o apoio do PSD nesta posição, o dirigente ressalvou que a Juventude Social Democrata "é independente do PSD", mas vai fazer "um apelo" ao partido para que também diga "basta" e "não deixe este Governo continuar a conduzir o país para o fosso".

"Esta é uma posição da JSD para com os portugueses, para com o Partido Socialista, e para com o Partido Social-democrata", sustentou.

Considera que o PSD deve assumir-se "como a alternativa responsável que é, e que o país reconhece como única para resolver os problemas que o país enfrenta".

Duarte Marques reiterou uma citação do histórico dirigente social democrata Francisco Sá Carneiro - "Portugal não é isto, nem tem de ser isto" - que encabeça o comunicado da JSD, e que deverá ser colocado em breve em "outdoors" nas ruas.

Questionado sobre se esta posição da JSD sobre o Governo surge na sequência da manifestação da "geração à rasca" que percorreu sábado 11 cidades do país, o dirigente respondeu que "também tem a ver", mas há muito que a JSD vem alertando para o facto de o executivo socialista "já não convencer ninguém".

"É a nossa geração, o seu futuro que está a ser posto em causa. Os jovens são os mais prejudicados. Este Governo deixa uma dívida para esta geração pagar e retira-lhe direitos que deveria ter e não terá se não se mudar rapidamente o panorama político em Portugal", sustentou.

"Passaram apenas dois meses sobre a entrada em vigor de um orçamento duríssimo para 2011, e o Governo surpreende o país com mais um pacote de austeridade. E este pacote não vale apenas para 2012 e 2013, mas deixa a porta aberta a mais medidas adicionais no futuro", afirma a direcção da JDS no comunicado, que surge igualmente no seguimento da análise às novas medidas do PEC anunciadas quinta-feira.

"Ainda há uma semana ouvíamos José Sócrates festejar a execução orçamental dos dois primeiros meses como tendo sido um sucesso. Afinal, se tudo está a correr tão bem, e o Governo está a ser competente na execução orçamental com que se comprometeu, para quê novas medidas?", questionam.

Para a JSD, "este Governo perdeu a legitimidade para continuar a governar".

Jornal de Notícias
 
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