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Ministro diz que paragem dos camionistas foi "decisão precipitada"

florindo

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Out 11, 2006
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O ministro da Economia, Vieira da Silva, considerou, em Penafiel, que a paralisação anunciada pelas empresas de transportes de mercadorias, a partir das 00.00 horas desta segunda-feira e por tempo indeterminado, "pode pôr em causa o funcionamento de espectros importantes da nossa economia".

Nenhuma economia pode estar com um sector tão importante parado por tempo indeterminado", frisou Vieira da Silva.

A paralisação dos camionistas, a partir das 00:00 de segunda-feira, foi convocada pela Associação de Transportadores de Terras, Inertes, Madeiras e Afins (ATTIMA), e pela Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP).

Para Vieira da Silva, esta decisão das empresas "foi precipitada e não é a melhor forma de ultrapassar este problema".

"No momento que vivemos é uma atitude que tem de ser muito bem pensada, porque os custos podem ser de tal maneira excessivos que talvez exigissem um pouco mais de ponderação", acrescentou.

Vieira da Silva, que falava aos jornalistas à margem de uma iniciativa do PS para apresentar a moção política de orientação nacional de José Sócrates, admitiu ter ficado surpreendido com a decisão das empresas transportadoras.

O ministro da Economia lembrou que o Governo, através do Ministério das Obras Públicas, "tem estado num processo sério e profundo de negociação com as empresas e as associações".

O ministro admitiu que as empresas do sector estão a atravessar grandes dificuldades, mas sublinhou que, do lado do executivo, tem havido abertura para encontrar "as melhores soluções".

"O Governo já deu provas de aproximação em algumas das reivindicações mais significativas das associações. Continuamos disponíveis para trabalhar em conjunto", sublinhou.

Vieira da Silva disse também estar "esperançado de que as associações e as empresas, que têm uma elevada responsabilidade nesta área tão importante para o país, compreendam que estamos a atravessar um momento muito difícil".

"A bem da economia portuguesa e do interesse dos portugueses é importante que o trabalho [negociações] continue a ser feito para chegarmos a um ponto de equilíbrio", defendeu.

Jornal de Notícias
 
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