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Lisboa: Normalidade nos postos de combustível de Lisboa

florindo

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Out 11, 2006
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A «corrida» às gasolineiras em Lisboa era esta tarde pouco significativa e os principais postos da cidade não registaram problemas de falta de combustível.

Numa ronda efectuada em alguns postos da cidade de Lisboa, a Lusa não registou quaisquer problemas no abastecimento quer de gasóleo, quer de gasolina.

No posto da BP, junto ao Estádio de Alvalade, o cenário era de normalidade e sem filas significativas.

Um dos funcionários do posto disse à Lusa que um camião fez o abastecimento do posto hoje de manhã e que por isso «não registou qualquer problema» de falta de combustível.

Já na GALP do Campo Grande, o cenário era semelhante, embora com uma fila de carros um pouco maior.

Alguns automobilistas que abasteciam admitiram fazê-lo por medo de ficar sem combustível, no entanto a maioria disse ser por necessidade.

«Preciso do carro para trabalhar e não sei quanto tempo é que vai durar a greve. Estou preocupada não só com a falta de combustível, mas também com a possibilidade de faltarem bens alimentares», apontou uma automobilista.

Já outro automobilista, que aguardava para abastecer, criticou as «corridas às gasolineiras», defendendo que as pessoas só deviam abastecer por necessidade.

«Não percebo porque é que as pessoas correm logo em pânico. No meu caso só vim cá hoje porque estava a chegar à reserva, caso contrário estaria totalmente tranquilo», referiu.

No posto da BP em Telheiras, no momento em que a Lusa fazia reportagem no local, um camião cisterna abastecia o posto.

Em declarações o motorista do camião, que não se quis identificar, disse não ter tido quaisquer problemas para chegar ali, embora tivesse conhecimento de colegas «apedrejados e insultados» pelos camionistas paralisados.

«Eu felizmente não tive nenhum problema, mas soube de um colega meu apedrejado em Sesimbra e outro que ficou retido em Évora», contou.

A paralisação das transportadoras teve início às 00h de segunda-feira e é convocada pela Associação de Transportadores de Terras, Inertes, Madeiras e Afins (ATTIMA) e pela Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP), contando com o apoio da Associação Nacional de Transportes Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM).

Lusa / SOL
 
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