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As três associações que representam os transportadores rodoviários de mercadorias chegaram hoje a acordo com o Governo quanto a um conjunto de medidas de apoio ao sector.
O consenso foi alcançado hoje, durante uma reunião no Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, em Lisboa, que durou cerca de quatro horas.
Na reunião estiveram presentes os presidentes das Associações de Transportadores de Terras, Inertes, Madeiras e Afins (ATTIMA), Nacional de Transportes Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e Nacional de Transportadoras Portuguesas (ANTP).
O acordo foi assinado esta noite no Ministério dos Transportes entre os presidentes das três associações e o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça.
Depois da assinatura do acordo, o ministro congratulou-se com o consenso alcançado, afirmando que o documento «traduz a responsabilidade de todos os intervenientes».
António Mendonça disse que «um dos pontos do acordo é o fim da paralisação a partir deste momento», sublinhando que «há um compromisso nesse sentido».
O presidente da ANTP, Artur Mota, destacou o «total empenho» do Governo em resolver «grande parte» dos problemas do sector do transporte de mercadorias e apelou à desmobilização dos transportadores dos piquetes de paralisação.
«Às pessoas que estão no terreno aconselhamos que tenham bom senso, porque as associações deram o seu melhor para sairmos todos desta situação», disse o presidente da associação criada na sequência do bloqueio do verão de 2008.
Também o presidente da ANTRAM, António Mousinho, se mostrou satisfeito com os apoios acordados e apelou para que «os empresários que estão paralisados retomem calma e rapidamente a normalidade».
O presidente da ATTIMA, Pedro Morais, considerou, por seu turno, que «não será difícil» demover os transportadores da paralisação, que hoje cumpria o seu segundo dia.
«Não será difícil demovê-los da paralisação. Já tive oportunidade de lhes pedir para desmobilizar», disse, referindo-se aos cerca de 100 associados da ATTIMA.
Pedro Morais reconheceu ainda que durante a paralisação houve «situações mais acaloradas em que se tomaram decisões menos correctas» e pediu desculpa «aos transportadores que foram vítimas de algum infortúnio».
Lusa / SOL