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O rei Hamad decretou esta terça-feira o estado de emergência para os próximos três meses, remetendo para as Forças Armadas a responsabilidade de assegurar a segurança no país.
O anúncio surge um dia depois de terem chegado ao Bahrain milhares de soldados integrados numa força especial enviada pelas nações do Conselho de Cooperação do Golfo.
De acordo com o diário El País, a decisão já despoletou reacções junto dos partidos e forças de oposição ao regime.
O ex-deputado do partido Wefaq, Matar Ebrahim Ali Matar, condenou a decisão do Governo e antecipou que a violência aumentará no Bahrain.
«Todos vão sair a perder se o Governo recorrer à violência», frisou, lançando igualmente um apelo «à comunidade internacional para que intervenha» no país.
Ali Matar reforçou que a prioridade «é proteger aqueles que protestam de forma pacífica», pois «o povo já deixou claro que quer reformas políticas» e de que se irá manter em protesto nas ruas.
Os protestos no Bahrain contra o regime do rei Hamad têm-se perpetuado no último mês, na sequência das manifestações que conduziram à deposição dos presidentes do Egipto e da Tunísia.
SOL