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Dois helicópteros japoneses têm lançado nas últimas horas milhares de litros de água do mar sobre o complexo nuclear de Fukushima, que representa uma das situações mais problemáticas após o sismo e o tsunami que atingiram o país na semana passada.
O objectivo continua a ser arrefecer o combustível de urânio que entrou em sobreaquecimento para que se consiga evitar a libertação de mais radiação.
Por seu turno, funcionários da central tentam a contra-relógio terminar uma linha de energia que poderá recuperar o sistema de arrefecimento e atenuar os receios que partem de Fukushima Dai-ichi para todo o país e também para vários pontos do mundo.
Muitos países já decidiram rever os seus programas nucleares (da China à União Europeia, passando pela Índia, por exemplo) e dos Estados Unidos tem partido apoio técnico.
O embaixador em Tóquio diz que a situação «está a deteriorar-se» e já deu indicações aos norte-americanos que vivam num raio de 80 quilómetros da central para que deixem a zona ou, pelo menos, permaneçam em casa.
Até este momento estão confirmadas mais de 5.300 mortes, mas estima-se que o número final possa vir a ultrapassar os 10 milhares.
SOL/AP