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As forças de segurança do Governo bloquearam o acesso aos hospitais e clínicas em Manama, capital do Bahrain, num acto qualificado como uma «violação das leis internacionais».
Activistas dos direitos humanos no Bahrain acusam as forças de segurança do Governo de impedirem o acesso de feridos ao hospital central de Manama, avança o Dailly Telegraph.
Além de bloquearem o acesso ao hospital, agentes da polícia têm igualmente espancado os médicos que tentam acudir aos feridos que se encontram espalhados pelas ruas, acusam os activistas.
Os incidentes relatados já levaram à demissão da Ministra da Saúde do Bahrain, Nizar Baharna.
A responsável pelos direitos humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, emitiu em comunicado que «lamenta profundamente o escalar de violência promovida pelas forças de segurança no Bahrain».
As críticas dirigidas ao regime prosseguiram, ao dizer que «os governos são obrigados a proteger o direito à vida e à saúde das suas populações», e admite que «recebeu relatos credíveis de que [as autoridades] estão a bloquear o acesso a esses direitos».
Navi Pillay apelou ao diálogo entre governos e protestantes, que deveria enaltecer «o fim da violência e a discussão de reformas pertinentes».
Os registos de violência nas ruas do Bahrain têm aumentado desde que o rei Hamad decretou o estado de emergência na terça-feira, autorizando ainda a entrada de tropas sauditas e dos Emirados Árabes Unidos no país.
O monarca atribuiu às Forças Armadas a responsabilidade de assegurar a segurança no país, mas os relatos de violência têm sido cada vez mais frequentes.
SOL