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Em França, a Google foi obrigada a retirar um vídeo pornográfico de uma professora da lista de resultados das pesquisas
A decisão foi tomada por um tribunal de Montpellier, alegando a professora que o vídeo foi efectuado quando tinha 18 anos e colocado na Internet sem a sua autorização.
Na queixa que apresentou a professora alegou que ao efectuar buscas pelo seu nome ou usando a expressão «escola de Laetitia», através do Google, o primeiro resultado que aparecia era o citado vídeo.
A queixosa, que é identificada como Marie C., considera que tal situação configura um atentado à sua vida privada, assim como pressupõe um tratamento inadequado dos dados pessoais, podendo prejudicar a sua imagem se tal vídeo chegar ao conhecimento dos seus alunos e colegas.
O tribunal considera que deve, neste caso, existir o direito ao esquecimento e que o argumento da Google de que se trata de um acto de censura não pode ser atendido, uma vez que está em causa o respeito pela vida privada de uma pessoa.
SOL