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CGTP espera milhares de trabalhadores em protesto nacional

florindo

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A CGTP espera ter milhares de trabalhadores na manifestação nacional de sábado, tendo em conta a mobilização e o descontentamento demonstrado pelos trabalhadores contatados em inúmeros plenários e encontros ao longo das últimas semanas.

«Contamos ter uma enormíssima participação dos trabalhadores do sector público e do privado, dado o descontentamento que têm demonstrado», disse à agência Lusa Arménio Carlos, da comissão executiva da Intersindical.

A Inter convocou para sábado uma manifestação nacional que pretende que seja um «dia de indignação e de protesto» contra o desemprego, o aumento do custo de vida e as injustiças sociais.

«Neste momento temos motivos acrescidos para manifestar a nossa indignação e protesto», disse Arménio Carlos referindo-se às novas medidas de austeridade anunciadas há uma semana.

A CGTP tinha convocado a manifestação para protestar contra o aumento do desemprego e da precariedade, em defesa de aumentos salariais e das pensões e por novas politicas económicas e sociais.

Para mobilizar os trabalhadores, muitos sindicalistas da Inter realizaram plenários por todo o país e a disponibilidade demonstrada leva a central a prever uma elevada adesão à manifestação nacional.

«Há uma adesão muito significativa garantida em todos os distritos», disse Arménio Carlos, referindo que foram alugados «muitas centenas de autocarros» para trazer os manifestantes a Lisboa.

«Tudo isto indica que vamos ter uma grande manifestação», acrescentou.

A manifestação vai começar com duas pré-concentrações: uma da função pública nas Amoreiras e outra do sector privado no Saldanha.

Os manifestantes juntam-se depois no Marquês de Pombal para descer a avenida da Liberdade até aos Restauradores onde serão feitas as intervenções sindicais e será aprovada uma resolução.

«Na resolução vamos assumir uma posição critica à governação, exigir mudanças politicas e apelar à participação no 1º de Maio, que este ano deve ser um momento alto da luta dos trabalhadores», disse Arménio Carlos.

Sol/Lusa
 
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