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Campanha do CDS arranca já

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Congresso em Viseu aparece no melhor momento para Portas promover o seu programa de Governo.

O congresso do CDS já estava marcado há meses, mas não podia ocorrer em melhor momento. Com a ameaça de uma crise política e de eleições antecipadas a pairar sobre o país, Paulo Portas ganha um palco privilegiado para lançar as linhas gerais do seu «guião» para um programa de Governo e novos rostos para o novo ciclo político. O tiro de partida para a campanha eleitoral dos centristas é dado este fim-de-semana, em Viseu.

A aposta na nova geração do partido vai ser, aliás, um dos pontos fortes deste XXIV Congresso. Portas já começou o trabalho no Congresso das Caldas da Rainha, em 2009, mas agora prepara-se para «redobrar essa aposta», revelou ao SOL fonte próxima do líder do centrista.

Mariana Ribeiro Ferreira, actual vereadora da Acção Social na Câmara de Cascais - e primeira subscritora da Proposta de Orientação Política Económica e Social (POPES) de Políticas Sociais de Proximidade no Combate à Pobreza - vai ser promovida por Portas e deverá subir a uma das vice-presidências do partido, onde já estão Assunção Cristas, Teresa Caeiro, Nuno Melo, Luís Queiró e Artur Lima.

Ao que o SOL apurou, não haverá grandes mexidas nesta direcção, já que o secretário-geral, José Lino Ramos - que substituiu João Almeida há poucos meses -, vai continuar também em funções.

Cecília Meireles, actual membro da Comissão Política e que se destacou como deputada nos últimos meses (na área económica e na comissão de inquérito à PT/TVI) vai ser outra das apostas de Portas. Ficará com a coordenação do programa de Governo e a direcção do Gabinete de Estudos.

'Mudar de vida'

O fiscalista Paulo Núncio e o advogado Adolfo Mesquita Nunes - subscritor da POPES Se o socialismo fosse bom esta geração estava à rasca? - também vão passar a integrar o arco do portismo .

Na sua moção, intitulada Mudar de Vida, o líder do partido volta a defender a ideia de um Governo de «responsabilidade nacional», que junte o PSD, o CDS e o PS - mas, sem José Sócrates. E acrescenta que o novo Executivo terá de procurar necessariamente renegociar este Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC 4).

A par do reforço da nova geração do CDS, com um objectivo muito concreto de marcar mais uma diferença em relação ao PSD - que, segundo fonte da direcção centrista, «não dá sinais de renovação e continua a ir buscar os rostos do cavaquismo» -, Portas entregou a vários dos seus colaboradores a elaboração de moções sectoriais (as POPES), com as quais pretende focalizar o Congresso em temas caros ao CDS e eleitos como prioritários num novo ciclo político.

Entre estas questões estão os temas sociais, a Justiça, a Educação, a Juventude e um modelo de Governo low-cost com menos quatro ministérios do que os do actual Executivo PS.

Na sua proposta de alteração estatutária, Portas sugere que o CDS passe a ter até sete vice-presidentes, em vez do limite de cinco actualmente consagrado nos estatutos.

Ainda no âmbito da alteração dos estatutos, o fim das eleições directas no CDS vai estar novamente em discussão neste Congresso, por proposta da Juventude Popular. Mas, Paulo Portas não vai fazer nenhuma intervenção sobre o tema, nem tão pouco exercer o direito de voto.

SOL
 
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