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Centenas de autocarros com «milhares de trabalhadores e trabalhadoras» estão a chegar a Lisboa para a manifestação nacional da CGTP, que decorre esta tarde na capital, afirmou Arménio Carlos, da comissão executiva da Intersindical.
«Neste momento, estão a chegar centenas de autocarros a Lisboa, alguns já estacionaram no Parque Eduardo VII, outros estão a caminho, transportando muitos milhares de trabalhadores e trabalhadoras, que se irão juntar aos muitos outros que, logo à tarde, em Lisboa e Setúbal, desfilarão na grande manifestação que a CGTP vai fazer», avançou Arménio Carlos.
A CGTP convocou para esta tarde uma manifestação nacional que pretende que seja um «dia de indignação e de protesto» contra o desemprego, o aumento do custo de vida e as injustiças sociais.
Arménio Carlos prevê que, a partir das 15h, «desempregados, jovens, trabalhadores e trabalhadoras, reformados e pensionistas e até micro e pequenos empresários» saiam à rua «para mostrar a sua indignação contra as políticas que estão a ser seguidas e que estão a promover o aumento das desigualdades».
O sindicalista mostrou-se convicto de que «será uma grande manifestação», escusando-se a avançar estimativas para o número de participantes.
«Daremos números no final [na manifestação], depois de contabilizar os muitos manifestantes que irão estar esta tarde a desfilar na avenida [da Liberdade]», disse.
A manifestação vai começar com duas pré-concentrações: uma da função pública nas Amoreiras e outra do setor privado no Saldanha.
Os manifestantes juntam-se depois no Marquês de Pombal para descer a avenida da Liberdade até aos Restauradores, onde serão feitas as intervenções sindicais e será aprovada uma resolução.
Este é o segundo sábado consecutivo em que Lisboa é palco de uma grande manifestação contra o desemprego e a precariedade. A da última semana não foi convocada por nenhuma estrutura sindical, foi promovida pela chamada 'geração à rasca', jovens sem emprego ou com vínculo precário.
Sol/Lusa