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O líder do CDS-PP afirmou hoje que o seu partido «não é subalterno de ninguém», avisando o PSD que terá que aceitar a influência dos democratas-cristãos depois das eleições, já que não a quis antes.
«Enquanto eu for presidente do CDS, o CDS não é subalterno de ninguém», afirmou Paulo Portas, numa demarcação face ao PSD que levantou pela primeira vez o 24.º Congresso, a decorrer em Viseu.
Portas lembrou que no seu Documento de Orientação Política faz a defesa de um movimento novo que sentasse à mesa PSD, CDS e independentes e registou que o PSD «não quer».
Se o PSD não quer, referiu, «o CDS não fica à espera».
«Não querem aceitar a nossa influência antes, terão que aceitar a nossa influência depois. Com o apoio de muitos portugueses que começam a ficar um bocadinho cansados de votar sempre nos mesmos», afirmou, pedindo o reforço eleitoral do CDS-PP.
Portas congratulou-se por ter sido «o primeiro» a defender um Governo de «responsabilidade nacional» que incluísse «os melhores» do PS, do PSD e do CDS.
«Não me arrependo e hoje muita gente dá-nos razão», afirmou Portas, que defendeu que «o primeiro-ministro não é parte da solução, é parte do problema» e que já não será José Sócrates a «tirar o país» da situação «que criou».
Sol/Lusa