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Carvalho da Silva - Protesto foi o maior a seguir à greve-geral

florindo

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Out 11, 2006
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O secretário-geral da CGTP considerou que a «enorme manifestação nacional» que decorreu em Lisboa foi o maior protesto após a greve geral realizada em Novembro.

«Esta é uma enorme manifestação de protesto e indignação, depois da extraordinária greve geral de novembro, que foi um alerta para o Governo», disse Manuel Carvalho da Silva na intervenção que fez nos Restauradores, perante muitos milhares de trabalhadores que encheram completamente a Avenida da Liberdade.

Carvalho da Silva manifestou solidariedade para com os trabalhadores que estão em luta em vários sectores e para com os jovens em situação de precariedade, que se manifestaram no sábado passado em Lisboa.

«Vivi com muita alegria a manifestação da semana passada e estou a viver com muita alegria a manifestação de hoje», disse aos jornalistas no final da acção de protesto.

Carvalho da Silva e a sua família também participaram na manifestação do último sábado da chamada 'geração à rasca'.

O sindicalista salientou que os portugueses têm fortes razões para protestar há muito tempo, «que foram reforçadas com as novas medidas de austeridade anunciadas há cerca de uma semana pelo Governo».

«Estamos perante uma declaração de guerra aos trabalhadores, pensionistas, jovens e desempregados», afirmou na intervenção de 30 minutos, que encerrou a manifestação que durou cerca de três horas.

O líder da intersindical considerou que, caso as medidas anunciadas venham a ser aplicadas, irão agravar a pobreza e as desigualdades e levar o país à recessão económica.

Acusou o primeiro-ministro de se submeter aos ditames da União Europeia e afirmou que existem alternativas para tirar o país da situação em que se encontra.

O combate à economia paralela e à fraude e evasão fiscal, a aplicação de uma taxa sobre as transações financeiras, uma nova regulamentação do setor financeiro e a eliminação dos paraísos fiscais foram algumas das alternativas propostas pelo sindicalista.

Carvalho da Silva prometeu que a CGTP vai continuar a incentivar os trabalhadores a defenderem os seus interesses e direitos e um Portugal democrático e solidário.

Sol/Lusa
 
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