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Desligam alarme para levar armas

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RoterTeufel

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Comandos: Judiciária Militar continua com seis suspeitos na mira
Desligam alarme para levar armas

Formada uma lista de seis suspeitos pelo roubo de dez armas de guerra do Centro de Tropas e Comandos da Carregueira, em Sintra, a Polícia Judiciária Militar (PJ-M) já descobriu o ‘modus operandi’ de quem levou as quatro espingardas Sig Sauer, duas pistolas HK, duas metralhadoras HK e duas espingardas G3 na semana entre o último Natal e a Passagem de Ano. Além do código secreto da porta de armas, também sabiam afinal o código para desligar o alarme do quartel – desactivado de propósito para o crime.

A PJ-M sabe que quem ali entrou já sabia o código e como desactivar o alarme ou contou com a cumplicidade de alguém do exterior ligado à empresa de segurança. Recorde-se que, conforme o CM avançou em primeira mão a 2 de Janeiro, quando o Exército deu pela falta das armas, a PJ-M manteve os 350 militares dos Comandos presos no quartel, em intensos interrogatórios. E todos alegaram inocência.

Passado o depósito de armas a pente fino, não foi encontrada qualquer impressão digital e ainda, como o local não é protegido por sistema de videovigilância, não há imagens sobre o crime. Um oficial do quartel da Carregueira integra a lista dos seis suspeitos que entraram no depósito de armas mas que não souberam explicar aos inspectores como obtiveram o código de acesso quando não faziam parte da lista de militares a quem o mesmo foi fornecido, nem explicaram porque ali estiveram, uma vez que assinaram a guia de entrada e saída. Há um sério risco de as armas já terem sido vendidas no mercado negro, para uso em crimes violentos.

Contactado pelo CM o tenente--coronel Hélder Perdigão, porta--voz do Exército não adiantou mais pormenores sobre o caso: "É uma investigação que está sob a alçada da Polícia Judiciária Militar."


Correio da Manha
 
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