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Evitar crise política é responsabilidade de todos os partidos, diz Assis

florindo

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Out 11, 2006
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O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, defendeu hoje ser uma prioridade e uma responsabilidade de todos os partidos evitarem a crise política que a não viabilização do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) iria gerar.

Em declarações aos jornalistas no final do 24º congresso do CDS-PP, ao qual o PS compareceu na sessão de encerramento, Francisco Assis admitiu que «há dificuldades em Portugal», tal como noutros países europeus.

«Mas entendemos que abrir uma crise política neste momento não faz qualquer sentido, por isso o Governo está a fazer o seu trabalho, apresentou uma proposta de Programa de Estabilidade e Crescimento ao país, a Bruxelas, vai apresentá-la ao Parlamento e já manifestou disponibilidade para dialogar com os partidos da oposição», sublinhou.

Defendeu que, em política, há que «perceber sempre qual é a prioridade de cada momento e qual é a responsabilidade de cada instante», que, na sua opinião, é «evitar uma crise política».

Questionado sobre a proposta do presidente do conselho nacional do CDS-PP, Pires de Lima, de o primeiro-ministro se comprometer a abandonar o poder depois de apresentar em Bruxelas um PEC «mínimo que assegure a representação digna de Portugal» na próxima cimeira, Francisco Assis considerou que essa não é a «boa forma de abordar a questão» nas circunstâncias presentes.

«O que nós temos é que demonstrar junto das entidades europeias que temos condições para cumprir um PEC que venha a merecer consenso na Assembleia da República», afirmou, acrescentando que não se podem assumir esses compromissos e «a seguir a haver uma crise política» em Portugal.

«Este é um momento determinante desta legislatura e cada grupo parlamentar vai assumir as suas responsabilidades. As nossas são assumidas de uma forma clara: tudo faremos para evitar que uma crise política ocorra», realçou.

Segundo o líder socialista, hoje há em todos os partidos políticos quem entenda que se deviam abster para deixar passar o PEC, porque «sabem que uma crise política nestas circunstâncias pode ter consequências muito nefastas» para o país.

E reiterou que o PS está disposto a fazer «um esforço» e negociar o PEC no Parlamento com os restantes partidos.

«Admitimos fazer ajustamentos e a alteração de introduções. O que estamos à espera é que nos apresentem soluções. Há três ou quatro dias que temos dito isso», sublinhou.

Francisco Assis garantiu que o PS não tem receio de travar eleições antecipadas, mas alertou que «neste momento uma crise política teria consequências para o país».

Questionado sobre as críticas feitas por Paulo Portas de que o PS e o PSD são partidos acomodados, assegurou que o seu partido nunca se sentiu dono dos votos.

«Nos congressos, os dirigentes recém-eleitos procuram naturalmente agradar às suas bases e é natural que Paulo Portas diga isso. Mas não é verdade, seria até um insulto aos portugueses que têm votado reiteradamente de forma maioritária quer num partido, quer no outro», considerou.

Lusa/SOL
 
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