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Quando se constatou a devastação provocada pelo sismo e, acima de tudo, pelo tsunami de há duas semanas percebeu-se que levaria muito tempo até o número de mortos para de subir. Até agora estão confirmados 8.450.
As autoridades nipónicas dizem que além dos 8.450 mortos confirmados há ainda 12.931 nomes na lista de desaparecidos, o que deixa antever um número de fatalidades próximo dos 20 mil.
Há ainda muitos corpos por identificar, pelo que alguns desses cadáveres poderão corresponder aos nomes na lista de desaparecidos.
Entretanto, na central nuclear de Fukushima continuam os trabalhos para evitar uma catástrofe nuclear, depois do acidente natural.
A pressão num reactor nuclear onde se registava uma fuga aumentou inesperadamente, e esteve em cima da mesa a hipótese de libertar vapor radioactivo.
Ainda assim, o plano dramático foi temporariamente afastado, depois de a pressão na Unidade 3 ter estabilizado.
Entretanto, houve progressos no restabelecimento de energia a mais duas das seis unidades danificadas.
Ainda assim, a radioactividade libertada até aqui fez aumentar os receios no que toca à segurança alimentar.
As autoridades de Taiwan detectaram pequenas quantidades de radiação em favas importadas do Japão, mas clarificaram que não foram registados níveis alarmantes para a saúde.
SOL