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Cerca de 80 portugueses "presos" no aeroporto de Barcelona

eica

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Abr 15, 2009
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Cerca de 80 portugueses, de um grupo de 100, ficaram retidos no aeroporto de Barcelona, domingo à noite, após uma confusão na porta de embarque. No grupo, está uma idosa de 80 anos e uma jovem que precisa de uma injecção de insulina.

A polícia e o aeroporto "dão razão" aos portugueses, impedidos de entrar num voo da Ryanair, que saiu de Barcelona cerca das 23 horas com destino ao Porto, após uma confusão no embarque. Dos cerca de 100 passageiros, 80 ficaram retidos na confusão que se gerou atrás de duas pessoas a quem foi rejeitado o embarque.

Dois dos elementos da comitiva ficaram sem identificação num assalto, nas Ramblas, em Barcelona, e apesar de apresentarem um documento da polícia, tido como válido e suficiente para viajar, não passaram pelas portas de embarque, apesar de não lhe terem levantado problemas no check-in.

"É uma situação muito embaraçosa", disse ao JN Online Carlos Pereira, um dos cerca de 100 portugueses retidos no aeroporto de Barcelona. Entre a comitiva, há jovens e menos jovens, como "uma senhora de 80 anos", forçados a passar a noite numa aerogare sem qualquer serviço aberto ao público.

"Três cadeiras que nos arranjaram foram para as pessoas mais idosas. Há gente deitada no chão, de qualquer maneira, para passar a noite", disse Tui Nunes, outro passageiro retido em Barcelona.

"Há uma rapariga que precisa de tomar uma injecção de insulina e não sabemos como isto se pode resolver", acrescentou Carlos Moreira. "Aqui dizem-nos que não têm insulina compatível com o problema dela", acrescentou Rui Nunes.
Os passageiros acusam uma funcionária da Rayanair de "teimosia e a má educação", na forma como impediu dois dos elementos da comitiva de embarcar. Os que estavam atrás foram esperando, sem perceber bem o que se passava e quando deram por isso as portas de embarque estavam fechadas, deixando cerca de 100 pessoas do grupo em terra e sem voo para regressar este domingo a Portugal.

"Chegámos 45 minutos antes do voo, fizemos o check-in sem problemas, mas depois não deixaram entrar esses passageiros, que tinham documentos passados pela polícia" a atestar que tinham ficado sem a identificação num assalto, contou Carlos Moreira.

Gerou-se alguma confusão "e a funcionária informou erradamente o comandante de que se tratava de um grupo violento, quando há aqui pessoas de todas as idades e profissões", dizem.

"Fomos tratados como animais", desabafou Rui Nunes. "Desculpando a expressão, fomos tratados como cães", acrescentou Carlos Moreira.

Segundo Carlos Moreira, a polícia reconhece a razão dos portugueses e a própria responsável do aeroporto que estava de serviço na noite de domingo "admite impor sanções à Ryanair" que "tem muitas reclamações por situações do género".

O grupo tentou contactar a embaixada portuguesa, mas tudo o que conseguiu ouvir foi uma mensagem no voicemail do contacto para casos graves.

"Fomos aconselhados a apresentar queixa individualmente, que é op que estamos a fazer, mas não temos alternativa nem onde ficar durante a noite". Só quando o aeroporto reabrir o grupo poderá começar a resolver, tendo de pagar do próprio bolso nova viagem de regresso.

Acresce que "há apenas cinco vagas para o primeiro voo da manhã e mais algumas ao fim da manhã e só ao fim da tarde têm vagas suficientes", disse Rui Nunes.

"Há aqui empresários que têm de abrir as portas das empresas e vão deixar os empregados à espera que cheguem, sabe-se lá a que horas", revelaram.

"Uma situação desnecessária se houvesse bom senso", desabafou Rui Nunes.

Jornal de Notícias
 
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