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Os 27 Estados membros da União Europeia (UE) decidiram hoje efetuar testes de resistência às centrais nucleares no espaço comunitário face a sismos e atentados terroristas para prevenir crises como a do Japão, anunciou o comissário europeu da Energia.
Os testes, que deverão realizar-se antes do final do ano, incluem ainda a avaliação da topografia e vão permitir comprovar a segurança operativa dos sistemas de refrigeração e os planos de evacuação e de emergência.
O comissário europeu da Energia, Günther Oettinger, que falava em conferência de imprensa, destacou as "grandes disparidades de opinião" entre os 27 relativamente ao futuro da energia nuclear na Europa, mas frisou que todos estão de acordo quanto à necessidade de "melhorar a segurança segundo critérios de nível máximo".
Por outro lado, os 27 propuseram que a avaliação da aplicação da diretiva de segurança nuclear de 2009, que os Estados comunitários deverão pôr em prática até 01 de julho próximo, deverá ser antecipada relativamente à data inicial, que era 2014.
Os acontecimentos exigem uma revisão mais rápida, e se as provas de resistência se realizarem até ao final do ano esse será um bom momento para iniciar a avaliação", defendeu o comissário.
Entre os 27 membros da UE, 14 têm centrais nucleares, num total de 143 reatores, segundo dados divulgados hoje pela Comissão Europeia.
Os três países com maior número de reatores são a França (58 reatores), o Reino Unido (19) e a Alemanha (17).
Oettinger adiantou que na próxima semana se realizará uma nova conferência de alto nível, com representantes dos estados membros, das autoridades de vigilância e das empresas de energia atómica, para prosseguir a discussão dos critérios das provas de resistência.
Diário Digital / Lusa
Os testes, que deverão realizar-se antes do final do ano, incluem ainda a avaliação da topografia e vão permitir comprovar a segurança operativa dos sistemas de refrigeração e os planos de evacuação e de emergência.
O comissário europeu da Energia, Günther Oettinger, que falava em conferência de imprensa, destacou as "grandes disparidades de opinião" entre os 27 relativamente ao futuro da energia nuclear na Europa, mas frisou que todos estão de acordo quanto à necessidade de "melhorar a segurança segundo critérios de nível máximo".
Por outro lado, os 27 propuseram que a avaliação da aplicação da diretiva de segurança nuclear de 2009, que os Estados comunitários deverão pôr em prática até 01 de julho próximo, deverá ser antecipada relativamente à data inicial, que era 2014.
Os acontecimentos exigem uma revisão mais rápida, e se as provas de resistência se realizarem até ao final do ano esse será um bom momento para iniciar a avaliação", defendeu o comissário.
Entre os 27 membros da UE, 14 têm centrais nucleares, num total de 143 reatores, segundo dados divulgados hoje pela Comissão Europeia.
Os três países com maior número de reatores são a França (58 reatores), o Reino Unido (19) e a Alemanha (17).
Oettinger adiantou que na próxima semana se realizará uma nova conferência de alto nível, com representantes dos estados membros, das autoridades de vigilância e das empresas de energia atómica, para prosseguir a discussão dos critérios das provas de resistência.
Diário Digital / Lusa