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O presidente do Iémen, Ali Addullah Saleh, prometeu esta terça-feira que vai abdicar do caro este ano, mas recusou passar o poder para elementos das forças armadas desertaram e juntaram-se aos manifestantes.
Segundo o avançado pelo The Independent, o presidente do Iémen admitiu que rejeita passar o poder às forças armadas, das quais 60 por cento estima-se estar já do lado dos manifestantes.
«Qualquer dissidente dentro das instituições militares vai afectar negativamente a nação», vincou, evocando que «a nação está acima da ambição de indivíduos que queiram adquirir poder».
O anúncio surge após Ali Abdullah Saleh ter rejeitado na manhã de terça-feira reivindicações por parte de forças da oposição para que abdicasse do cargo até ao final do ano.
A oposição e os manifestantes ainda não reagiram à decisão do presidente, que contraria a sua posição evidenciada esta manhã: «Não desejo nem aceitarei a transferência de poder para os militares».
Recorde-se que segunda-feira três altas patentes do exército do Iémen resignaram aos seus cargos para se juntarem às forças manifestantes, incluindo o meio-irmão do presidente e número 2 das Forças Armadas.
Durante esta terça-feira, foram veiculadas notícias dando conta da eminente demissão de comandantes do exército, embaixadores, juristas e governadores provinciais.
A onda de demissões de dirigentes - que se têm juntado aos manifestantes -, tem colocado mais pressão no presidente Ali Abdullah Saleh para que abdique do cargo que ocupa há 32 anos.
SOL