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O simulacro de tsunami, denominado Caribe Wave 11, será realizado quarta-feira e visa testar a eficácia do sistema de alerta prévio de tsunamis. A iniciativa não pressupõe qualquer movimentação de população.
A medida surge na sequência do sismo e subsequente tsunami que assolaram a costa nordeste do Japão a 11 de Março.
De acordo com o diário El Mundo, o simulacro visa testar o Sistema de Alerta Prévio contra Tsunamis e outras Ameaças Costeiras nas Caraíbas e Regiões Adjacentes, criado em 2005.
Segundo a UNESCO, o simulacro não visa qualquer movimentação de pessoas, sendo apenas destinado a testar os dispositivos de alarme, vigilância e aviso dos mecanismos de gestão de situações de emergência.
A directora geral da UNESCO, Irina Bokova, afirmou que o simulacro visa «comprovar se todos os países das Caraíbas estão prontos para lidar com um tsunami».
A dirigente sublinhou que «a colocação a postos de um sistema coordenado nas Caraíbas é mais pertinente que nunca», face às «trágicas consequências» causadas pelo tsunami que afectou o Japão.
Os países que vão participar no simulacro são: Aruba; Antígua e Barbuda; Bahamas; Barbados; Belize; Brasil; Canadá; Colômbia; Costa Rica; Cuba; Dominica; Estados Unidos; as ilhas francesas de Martinica, Guadalupe, Guiana e San Martín; Granada; Guatemala; Guyana; Haiti; Honduras; Jamaica; México; Nicarágua; Países Baixos (Bonaire, Coração, Saba, San Eustáquio e San Martín); Panamá; Peru; República Dominicana; Reino Unido (Anguila, Bermudas, Ilhas Caimão, Ilhas Turcas e Caicos, Ilhas Virgens Britânicas e Monserrate); Saint Kitts e Nevis; São Vicente e Granadinas; Santa Lúcia; Sri Lanka; Suriname; Trinidade e Tobago, e a República Boliviana de Venezuela.
Nos últimos 500 anos, as Caraíbas registaram a ocorrência de 75 tsunamis que causaram a morte de mais de 3.500 pessoas.
SOL