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JS considera que campanha da JSD «erra o alvo» mas tem «mérito»

florindo

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Out 11, 2006
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A JS considera que a campanha da JSD «Portugal não é isto, nem tem de ser isto», lançada hoje no Porto, erra o «alvo» mas «tem algum mérito» já que apresenta «propostas e mostra abertura ao diálogo».

O líder da JS, Pedro Alves, afirmou que «a JSD, apesar de errar o alvo das críticas, está a mostrar mais responsabilidade do que os dirigentes nacionais do PSD», afirmou.

Hoje, a JSD iniciou uma campanha que pretende dizer «basta a este Governo».

Com a frase de Francisco Sá Carneiro, «Portugal não é isto, nem tem de ser isto», como mote e exibida em outdoors a JSD quer «assinalar o estado em que o país chegou e que põe em causa as gerações futuras», segundo o líder nacional, Duarte Marques.

A par dos outdoors, a JSD indicou cinco medidas que, considera o seu líder, «são suficientes para cortar a verba de 1.577 milhões de euros na despesa do Estado».

Para Pedro Alves, «o facto de a JSD apresentar propostas é de assinalar. Pois, ao contrário da direcção nacional do PSD, mostra alguma abertura para discutir medidas e ideias».

No entanto, explicou o dirigente da JS, «infelizmente as propostas apresentadas não só são desestruturadas como põem mesmo em causa eixos fundamentais como é o serviço público de televisão. Mesmo as propostas nas áreas das obras públicas esquecem que ainda são alguns destes investimentos que mantêm a criação de emprego».

Foram cinco as propostas apresentadas pela JSD e que mereceram críticas por parte da JS: «privatizar a RTP, encerrar os Governos civis, diminuir o investimento em consultoria, assim como na publicidade e suspender algumas obras públicas como o TGV e o novo aeroporto».

Pedro Alves realçou o «sentido de responsabilidade mostrado pela JSD», já que, «pelo menos não se mostra inflexível como o PSD», e considerou que a sua campanha «revela que há no PSD quem consiga pensar em propostas».

Quanto à mensagem vinculada pelos outdoors, «Portugal não é isto, nem tem que ser isto», Pedro Alves é crítico no sentido que para este dirigente da JS «não é Portugal que não é isto. É a Europa que não é isto».

Para a JS, a mensagem da JSD «ignora que grande parte dos problemas que atravessámos está relacionada com a crise internacional e com uma Europa que estrangula as dívidas soberanas dos estados da periferia. A Europa não tem que ser isto».

Pedro Alves declarou ainda ter «esperança» que o PSD «deixe de lado a avidez por um ato eleitoral» e que impere o «bom senso» para a discussão e apresentação de propostas quanto ao Pacto de Estabilidade e Crescimento.

Lusa/SOL
 
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