Matapitosboss
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As "yields" das Obrigações do Tesouro portuguesas avançam devido à instabilidade política na véspera da votação do PEC IV, que poderá levar à queda do Governo.
A tensão política portuguesa intensifica-se e, com ela, sobem as taxas de juro das Obrigações do Tesouro (OT) nacionais. Hoje, os juros das obrigações a cinco anos ultrapassaram os 8%, apesar de já terem recuado desse máximo histórico, e as "yields" do prazo a dez anos já estiveram a 0,2 pontos base dos 7,5%.
Nos últimos dias a corrida a conferências de imprensa dos vários partidos tem sido grande. José Sócrates e Teixeira dos Santos já deram a entender que deverão demitir-se caso o novo Programa de Estabilidade e Crescimento não seja aprovado no Parlamento, algo que deverá acontecer, segundo aquilo que têm dito os partidos com assento parlamentar. A Comissão Europeia já disse que o debate é interno e que é os actores políticos portugueses é que têm de assumir as suas responsabilidades.
E enquanto tudo isto acontece nos meandros políticos, os juros das Obrigações do Tesouro vão subindo. As taxas de juro da dívida pública a cinco anos chegaram hoje aos 8,023% no mercado secundário, mas seguem nos 7,981%, de acordo com a taxa genérica da Bloomberg. A subida de 28,1 pontos base é significativa, tendo em conta que a primeira indicação da taxa genérica no dia de hoje tinha sido de 7,683%.
No prazo a dez anos, as taxas cobradas pelos investidores no mercado secundário para terem dívida portuguesa estão nos 7,494% ao progredir 12,7 pontos base, mas já estiveram nos 7,498%.
O mesmo acontece em todas as outras maturidades, já que a subida é comum a todas elas. Destaca-se o crescimento de 21,3 pontos base para 7,537% nas taxas a quatro anos e de 15,8 pontos base do prazo a nove anos, o que as coloca nos 7,623%. Apenas as "yields" das maturidades a dois e 30 anos conseguem ficar abaixo dos 7%.
A tendência dos juros da dívida pública portuguesa acompanha o comportamento europeu, com os investidores a anteciparem-se à Cimeira Europeia de quinta e sexta-feira. Isto porque nessa reunião continuará a ser discutida a forma de ajuda aos países em dificuldades financeiras, incluindo Portugal.
Fonte: Jornal de Negócios
A tensão política portuguesa intensifica-se e, com ela, sobem as taxas de juro das Obrigações do Tesouro (OT) nacionais. Hoje, os juros das obrigações a cinco anos ultrapassaram os 8%, apesar de já terem recuado desse máximo histórico, e as "yields" do prazo a dez anos já estiveram a 0,2 pontos base dos 7,5%.
Nos últimos dias a corrida a conferências de imprensa dos vários partidos tem sido grande. José Sócrates e Teixeira dos Santos já deram a entender que deverão demitir-se caso o novo Programa de Estabilidade e Crescimento não seja aprovado no Parlamento, algo que deverá acontecer, segundo aquilo que têm dito os partidos com assento parlamentar. A Comissão Europeia já disse que o debate é interno e que é os actores políticos portugueses é que têm de assumir as suas responsabilidades.
E enquanto tudo isto acontece nos meandros políticos, os juros das Obrigações do Tesouro vão subindo. As taxas de juro da dívida pública a cinco anos chegaram hoje aos 8,023% no mercado secundário, mas seguem nos 7,981%, de acordo com a taxa genérica da Bloomberg. A subida de 28,1 pontos base é significativa, tendo em conta que a primeira indicação da taxa genérica no dia de hoje tinha sido de 7,683%.
No prazo a dez anos, as taxas cobradas pelos investidores no mercado secundário para terem dívida portuguesa estão nos 7,494% ao progredir 12,7 pontos base, mas já estiveram nos 7,498%.
O mesmo acontece em todas as outras maturidades, já que a subida é comum a todas elas. Destaca-se o crescimento de 21,3 pontos base para 7,537% nas taxas a quatro anos e de 15,8 pontos base do prazo a nove anos, o que as coloca nos 7,623%. Apenas as "yields" das maturidades a dois e 30 anos conseguem ficar abaixo dos 7%.
A tendência dos juros da dívida pública portuguesa acompanha o comportamento europeu, com os investidores a anteciparem-se à Cimeira Europeia de quinta e sexta-feira. Isto porque nessa reunião continuará a ser discutida a forma de ajuda aos países em dificuldades financeiras, incluindo Portugal.
Fonte: Jornal de Negócios